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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Universitários garantem diferencial com cursos no exterior

Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

Em agosto de 2010, Cláudia Backes arrumou as malas e partiu para aquela que define como uma das grandes experiências de sua vida até agora. Aos 19 anos, a estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, foi para o Canadá com o objetivo de cursar algumas disciplinas na Concordia University, em Montreal. "Era um sonho desde a época do ensino médio", lembra.

Durante quatro meses, Cláudia teve aulas na faculdade John Molson School of Business. "Foi uma época de muito aprendizado. Além de ter de me adaptar às pessoas e à cultura, eu estudava muito, para não deixar passar nada", conta. Para aproveitar ao máximo a temporada no exterior, os estudantes costumam realizar o intercâmbio acadêmico durante o terceiro ano da faculdade.

Segundo João Felipe Elias, da Divisão de Cooperação Internacional (ARII) da PUC-SP, esse é o período mais indicado porque, para viajar, o aluno já deve ter um conhecimento básico em sua área de formação. "A maioria das instituições estrangeiras também exige que o intercambista já tenha concluído ao menos dois anos de seu currículo na instituição de origem", diz.

No caso de Cláudia, tanto a universidade canadense quanto as disciplinas que seriam cursadas foram escolhidas com base nas orientações da Assessoria de Relações Internacionais e Desenvolvimento (Arid), responsável pelo programa de mobilidade acadêmica na Unisinos, e da coordenação de Publicidade e Propaganda. "A coordenação avaliou as ementas e a compatibilidade entre o curso daqui e o de lá. Também escolhi algumas disciplinas que não eram compatíveis ao meu currículo, que aproveitei como livre escolha e optativas", explica.

Para validar as disciplinas cursadas, é preciso estar atento à frequência, além de alcançar a nota média estabelecida pela universidade. "No retorno do intercâmbio, deve ser apresentado o registro de notas e frequência na instituição estrangeira", alerta Elias. "No caso da PUC-SP, o aproveitamento de disciplinas na grade acadêmica da universidade será definido pela coordenação".

Atraso na conclusão do curso é questão secundária, diz professor

Ainda que o programa possa atrasar em um ou dois períodos a conquista do diploma, alunos e especialistas garantem que esse não é um problema. "Mesmo tendo que cursar um semestre a mais após o retorno do intercâmbio para integralizar seu currículo, os estudantes sempre ganham conteúdo, experiências, vivências, networkings", garante Elias. Cláudia concorda: "Eu iria me formar no final deste ano, mas vou ter que deixar para a metade do ano que vem. Só que isso não importa, porque tenho certeza de que os meses que passei lá me fizeram uma profissional mais preparada", destaca.

As diferenças entre o currículo brasileiro e os estrangeiros podem ficar evidentes em algumas disciplinas. É o caso do curso de Direito, por exemplo, já que muitas leis variam de acordo com o país. Ainda assim o professor de Direito Internacional Público da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB) Eugênio Aragão garante que a experiência é válida. "No caso do Direito, o foco não é estudar as leis, que podem ser distintas de um lugar para o outro. O importante é aprender sobre o sistema jurídico", avalia. "Validar ou não os créditos cursados no exterior é uma questão secundária diante da experiência que se tem", completa.

Entre os melhores países para se passar uma temporada de estudos, o professor aponta Portugal e Espanha como aqueles em que o processo de adaptação é mais tranquilo, principalmente por conta da questão linguística. "A Suécia também tem ótimas universidades, além de dar a opção de aulas em inglês. A Alemanha é um bom destino para quem domina a língua alemã, e a Itália é interessante principalmente para o estudante de Direito que quer estudar crimonologia", sugere. "A França destaca-se por ter uma boa estrutura para acolher alunos visitantes".

Extensões também são boa opção

Além das disciplinas próprias do currículo das graduações, outros cursos podem ajudar a incrementar a formação de quem vai para o exterior. No caso da estudante de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Leila Savary Botelho Guimarães, 20 anos, a estadia nos Estados Unidos foi estendida por conta de uma extensão sobre televisão. "Eu fui para trabalhar, acabei encantada pela universidade e resolvi ficar mais alguns meses para fazer um curso suplementar", diz.

De março a julho de 2010, participou de aulas na University of California, em San Diego, e garante que a experiência é um diferencial. "O curso é bem visto, o que me ajudou muito a conseguir um bom estágio na volta", comenta. A temporada agradou tanto que agora ela sonha com uma especialização fora do Brasil. "Quero terminar a faculdade aqui e, depois, investir em uma pós-graduação lá", planeja.

Tanto no caso da graduação quanto em extensões, para evitar dificuldades em relação ao conteúdo, o professor Aragão recomenda que, depois do retorno, o aluno pegue seus livros e cadernos antigos. "É importante dar uma olhadinha nas matérias durante as férias para se reencaixar", aconselha. Seguindo a dica, a experiência é garantia de boas lembranças - e de um grande diferencial no currículo. "Já faz parte da formação ficar pelo menos um semestre fora do País. Todo mundo deveria fazer. A experiência permite ver o mundo com outros olhos", destaca.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

All Ways Intercâmbios recruta universitários para intercâmbio cultural

Programa oferece três meses de trabalho em resorts nos EUA para 105 universitários com inglês avançado
A ALL WAYS INTERCÂMBIOS está recrutando estudantes universitários de Belo Horizonte para trabalhar em três dos melhores Resorts dos Estados Unidos nas férias de fim de ano. Os recrutadores dos EUA estarão na capital mineira no início de Setembro para selecionar 105 estudantes, que devem ter entre 18 e 28 anos e inglês avançado.

Realizado anualmente, o programa oferece ao universitário, três meses de trabalho garantido, ganhando cerca de U$8 por hora, aprimoramento do seu inglês, e a oportunidade de vivenciar outra cultura e adquirir novos conhecimentos. Após o estágio, o aluno pode optar em ficar mais um mês, já que o visto J1 dá o direito de permanência por quatro meses.

Os trabalhos são focados nos ramos de serviços de hotelaria, como garçom, recepção, camareira, entre outros. As vagas serão preenchidas de acordo com o perfil e o inglês dos estudantes. Os locais serão o Resort Nemacolin, na Pennsylvania, Resort Squaw Valley e Resort Squaw Creek na Califórnia e um parque temático de diversões.

Após a pré-seleção pela ALL WAYS INTERCÂMBIOS, que consiste em uma entrevista informal sem ônus para o estudante, caso seja selecionado participará da JOB FAIR, que será ministrada pelos representantes dos Resorts, no dia 10 de setembro, das 14h às 18h, no Maricá Bar e Restaurante.

Marcia Proença, diretora da ALL WAYS INTERCÂMBIOS, professora universitária do curso de Letras e coordenadora do curso de pós-graduação de Docência do Ensino Superior da Faculdade Pitágoras, conta que o programa é uma oportunidade de amadurecimento pessoal e profissional: “hoje em dia, o inglês é um idioma obrigatório e o mais utilizado neste mundo globalizado em que vivemos. Além disso, é notável o amadurecimento pessoal e profissional do aluno, depois de uma experiência como esta. Quem participa do programa, tem um enorme diferencial na hora de entrar no mercado de trabalho”. Marcia Proença tem mais de 30 anos de experiência com o ensino da língua inglesa e mais de 15 anos de experiência com intercâmbios.

Jorge Arrunátegui, empresário e sócio da ALL WAYS, especializado em marketing pela UCLA e com 20 anos de experiência em serviços de luxo, ainda lembra que a hotelaria em Minas Gerais está em alta, devido aos eventos esportivos vindouros. Segundo Jorge Arrunategui, mais de 25 hotéis serão construídos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que demandará uma quantidade enorme de funcionários bilíngües. As oportunidades de emprego aumentam sensivelmente para aqueles candidatos que já tiveram experiência de trabalho em hotéis no exterior.

A All Ways Intercâmbios está localizada na Rua Fernandes Tourinho, 641 – Salas 09 e 10, na Savassi. 

Para mais informações, ligue: (31)-3234-8266 ou envie um e-mail para: contato@allwaysintercambios.com

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Intercâmbio pode beneficiar a carreira

Experiência é indicada a adolescentes, universitários e adultos

Seja para estudar outro idioma, realizar um curso ou somente trabalhar, existem programas de intercâmbio no exterior apropriados para todos os tipos de interesses, objetivos e idade. Dados da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), entidade que reúne as principais instituições brasileiras que trabalham nas áreas de cursos, estágios e intercâmbio no exterior, apontam que o número de pessoas interessadas em ter esse tipo de experiência vem aumentando consideravelmente.
Em 2004, a Associação registrou o envio de 42 mil brasileiros para o exterior por meio de intercâmbio. Em 2008, esse número saltou para 120 mil e, no ano passado, 170 mil pessoas deixaram o Brasil rumo a outros países. Para este ano, a expectativa é que o crescimento seja acima de 20%, totalizando 210 mil intercambistas.

Maura Leão, presidente da Belta, considera que um dos motivos para este aumento é que o intercâmbio deixou de ser uma coisa para poucos. “Se você tem esse desejo, tenha foco e planejamento. Hoje em dia, fazer intercâmbio é muito mais fácil do que era antes”, avalia.

Leonardo Gondin, consultor da agência de intercâmbio IE, no Rio de Janeiro, comenta que o intercâmbio é a maneira mais barata e prática de ter uma vivência internacional e aprender outro idioma. “Este é hoje um dos grandes diferenciais no currículo de uma pessoa”, afirma.

Organização
O primeiro passo para quem quer fazer intercâmbio é definir qual é o seu objetivo. Para Daniel Sakamoto, diretor da agência Experimento, em Brasília, o ideal é que o interessado procure por uma agência especializada. “A gente faz uma análise do objetivo e perfil do interessado, para determinar o que é mais adequado. Na sequência, será possível indicar um curso, um trabalho, ou ambos em um único programa”, fala Sakamoto.

O diretor afirma que um dos principais questionamentos de quem quer fazer intercâmbio é com relação ao valor.

“Esta é a pergunta que mais me fazem e é também a mais difícil de responder. O preço vai depender do país de destino, tempo de duração e de uma série de fatores”, explica. “De uma forma genérica, posso afirmar que, se o intercâmbio tem um mês de duração, o valor médio será de R$ 10 mil”, revela.

Para Maura, este é o melhor momento para se fazer intercâmbio, devido à desvalorização do dólar em comparação com o real. “O valor do intercâmbio é pago em reais, mas o custo do programa é calculado na moeda estrangeira. Lá fora, o valor é o mesmo, mas aqui dentro parece estar muito mais barato”, fala. “Como o preço do dólar está próximo do valor do real, podemos dizer que quem viajou há três anos pagou mais caro do que quem está viajando agora.

Este é um momento muito favorável para transações financeiras desta natureza”, diz.

Vale lembrar que os valores dos programas de intercâmbio não se modificam devido à alta ou baixa temporada, mas os custos com passagens aéreas, sim. “Além disso, na alta temporada é mais difícil encontrar boas acomodações”, ressalta Sakamoto.

Todas as idades
Daniel Sakamoto revela que 80% do público que procura por informações a respeito de intercâmbio têm entre 18 e 25 anos. “Mas temos programas para menores de 18 anos e maiores de 50 anos. Hoje em dia o intercâmbio oferece possibilidades para todos os públicos interessados”, diz.

Maura Leão defende que não há idade certa para fazer intercâmbio. “Profissionalmente, o mercado exige que as pessoas sejam flexíveis. Quando a gente sai da zona de conforto, deixa de falar o português e mergulha em outra cultura, é imposto um desafio bastante saudável, que rende em ótimos resultados”, comenta.

“Sucesso é quando a gente tem as expectativas atendidas”, fala Maura. “As coisas lá fora não são melhores: são apenas diferentes. E você aprende com as diferenças”, conclui.

Ógui
Especial para o Terra

Fonte: http://operacoescambiais.terra.com.br/noticias/pessoa-fisica-3/intercambio-pode-beneficiar-a-carreira-126

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Qual é o melhor destino para se fazer Intercâmbio?

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