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domingo, 2 de dezembro de 2012

Ciência sem Fronteiras muda imagem do Brasil em Portugal, dizem alunos em intercâmbio


Gilberto Costa
Correspondente da EBC em Portugal
Lisboa – A presença cada vez maior de estudantes brasileiros em Portugal tem feito com que a imagem do Brasil – distorcida muitas vezes por causa de clichês e estereótipos – mude aos olhos dos lusitanos. Na avaliação de estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras, alunos e professores de grandes instituições portuguesas têm se deparado com uma nova visão do Brasil a partir da vivência com os bolsistas.
“A gente está mostrando um outro lado do Brasil para eles”, diz Maiara Sakamoto Lopes, aluna de engenharia ambiental na Universidade Estadual Paulista (Unesp, Rio Claro), que, desde setembro, estuda na Universidade de Lisboa.
“A visão que eles [os portugueses] têm é a do Tropa de Elite e a do Carandiru [filmes brasileiros que abordam a violência]. Achei curioso, eles vieram perguntar onde há mais favela - se é no Rio ou em São Paulo. Sempre perguntam de futebol e acham que no Brasil só tem axé”, lamenta a estudante. Estigmas e clichês à parte, o Brasil tem sido “muito bem visto” por causa do Ciência sem Fronteiras, avalia a bolsista. “Eles sabem que os estudantes estão aqui por incentivo do governo.”
Aluno de enfermagem da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Elias Dias faz graduação-sanduíche na Universidade de Coimbra. “Em uma aula sobre saúde da mulher e saúde da criança eu dei informações sobre o nosso SUS [Sistema Único de Saúde] que eles [colegas e professores portugueses] não conheciam. Não há um sistema assim aqui.”
Para alguns bolsistas, além de melhorara imagem do Brasil no exterior, o Programa Ciência sem Fronteira elevaa autoestima dos brasileiros. “O complexo de vira-lata que [o dramaturgo e cronista] Nélson Rodrigues dizia nunca foi tão falso”, diz Gabriel dos Passos Gomes, estudante de química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e bolsista na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Segundo ele, o contato com os alunos e professores portugueses e de outras partes do mundo na instituição é interessante para comparar a formação e a capacidade dos brasileiros.
“Não somos menos capazes”, avalia, destacando que o estudante brasileiro é autodidata e “aprende a se virar muito bem”. De acordo com o aluno, uma das diferenças do ensino entre os dois países é que, em Portugal, as aulas aliam teoria e prática. “Não temos aula para praticar no Brasil com acompanhamento do professor. Isso faz falta”, diz Gabriel.
“Pude ver aqui a aplicabilidade do que aprendi”, confirma Aline Pacheco Albuquerque, estudante de química industrial na Universidade Estadual da Paraíba (Campina Grande). Assim como Gabriel, ela é bolsista na Universidade de Lisboa e lembra que, no Brasil, não teve “aula para praticar”.
O paraibano Henrique Borborema, aluno de biologia da Universidade Federal da Paraíba, também elogia o modelo português. “O que a gente vê aqui na teoria a gente imediatamente vê na prática, nos laboratórios ou nos computadores”, conta. “Na minha universidade, e no Brasil, há essa deficiência de a teoria ficar às vezes solta”, completa.
Os estudantes entrevistados pela Agência Brasil acreditam que o comportamento extrovertido dos brasileiros favorece o relacionamento com colegas e professores. “Eles [os estudantes portugueses] não perguntam tanto. Às vezes estão lá, sem entender, e não perguntam”, observa a estudante Aline Albuquerque.
Para a presidenta da Associação de Pesquisadores e Estudantes Brasileiros em Coimbra (Apeb-Coimbra), Viviane Carrico, a maior aproximação do brasileiro ocorre porque “o contato institucional no Brasil é diferente” e menos formal.

Edição: Juliana Andrade e Lílian Beraldo

Fonte: Agencia Brasil

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ciência sem Fronteiras oferece 5.800 bolsas no exterior


O programa Ciência sem Fronteiras está com inscrições abertas até 30 de abril para estudantes de graduação nas áreas de ciência e tecnologia interessados em estudar no exterior.

São oferecidas 5.800 bolsas para universidades da Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Holanda e Portugal.

Os editais estão disponíveis no http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/home. A bolsa pode chegar a até 12 meses de estudos, que serão depois aproveitados pela universidade brasileira de origem do estudante.

O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

A iniciativa é do Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento --CNPq e Capes-- e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Inscrições para programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras


Estudantes já podem se inscrever no programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras

O Governo Federal lançou, no final de 2011, o programa de intercâmbio Ciência sem Fronteiras (CsF). Como reconhecimento do crescimento da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) na área de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, foram destacadas 40 bolsas para os alunos de graduação.

O segundo edital de chamada para a submissão dos pedidos de intercâmbio foi lançado no último dia 13 de dezembro, pela presidente da República, Dilma Roussef. As inscrições podem ser feitas até 15 de julho de 2012.


Para se candidatar às bolsas de estudo no exterior o aluno precisa ser bolsista de programas de Iniciação Científica e Tecnológica, deve estar cursando entre 40% e 80% do curso de graduação e ter conhecimento do idioma do país escolhido. A indicação do estudante é feita pelo professor coordenador dentro da UFJF e de um coordenador da universidade de destino.


O programa possui áreas de interesse, das quais os programa de Iniciação Científica e Tecnológica dos postulantes devem fazer parte. Clique aqui para acessar a lista das áreas prioritárias.


As requisições são organizadas pela Pró-reitoria de Pesquisa (Propesq). Segundo a coordenadora de Projetos de Pesquisa e Inovação da Propesq, Maria Cristina Andreolli, o CsF “é um programa que visa crescimento de uma cultura de inovação no Brasil. Uma das metas é a produção de patentes, que pode gerar riquezas para o país”.


O programa


Organizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes), o programa Ciência sem Fronteiras visa possibilitar aos melhores alunos e pesquisadores envolvidos em projetos de inovação a oportunidade de estudar em instituições de grande reconhecimento no exterior.



Maria Cristina Andreolli: "É um programa que visa crescimento de uma cultura de inovação no Brasil. Uma das metas é a produção de patentes, que pode gerar riquezas para o país " (Foto: Rafael Prado)


O ideal do projeto é que os acadêmicos tragam de volta ao Brasil uma maior experiência e a chance de realizarem trabalhos pioneiros em suas áreas. Dessa forma, o Brasil aumenta sua competitividade e renome internacional no meio acadêmico mundial. Neste mês, foram abertas mais 12.500 vagas, para cinco países: Estados Unidos (4.500 mil), Reino Unido (2.500), Alemanha (2.500), Itália (1.500) e França (1.500), distribuídas em todo o Brasil.


Clique aqui para acessar o portal do CsF


Outras informações: (32) 2102-3784 (Pró-reitoria de Pesquisa)


http://www.ufjf.br/propesq/ciencia-sem-fronteiras


Fonte: UFJF

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Qual é o melhor destino para se fazer Intercâmbio?

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