Mostrando postagens com marcador Graduação no exterior ganha força entre brasileiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Graduação no exterior ganha força entre brasileiros. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Graduação no exterior ganha força entre brasileiros

Fazer curso superior no exterior é uma prática que vem ganhando adeptos entre os brasileiros que optam por estudar fora do País para melhorar o currículo. Segundo a última edição do relatório anual Open Doors, elaborado pelo Instituto de Educação Internacional (IIE), referente a 2010, 8.786 brasileiros estão matriculados em escolas de ensino superior nos Estados Unidos, cursando graduação, pós-graduação ou estudando inglês.

Os números são bem inferiores aos de China, que possui 128 mil estudantes nos Estados Unidos, e Índia, com 105 mil alunos, mas que mesmo assim garantem ao Brasil a primeira colocação entre os países latinos.

De acordo com Denise Pires, diretora da agência de intercâmbio World Study, o interesse dos estudantes no exterior se concentra principalmente nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália. "Eles buscam essa formação para ter um |@|plus|@| no currículo e também para um extremo contato com a língua inglesa, além da convivência com diferentes culturas, é claro", diz.

Denise afirma que existem duas formas de conseguir ingressar em universidades estrangeiras. A mais comum é realizar uma prova de conhecimentos gerais, que irá verificar os conteúdos adquiridos durante o Ensino Médio. "Essa prova normalmente é feita em agências de intercâmbio, que fazem a ponte entre o estudante e a universidade", afirma. Segundo ela, se aprovado o aluno deve pagar, em média, US$ 40 mil anuais.

Os estudantes também podem se candidatar a uma bolsa total ou parcial. Neste caso, uma boa forma é se destacar nos esportes, explica Denise. "As faculdades no exterior buscam brasileiros esportistas, especialmente bons de futebol. Então, a instituição oferece bolsa parcial ou total para o futuro aluno."

É o caso do mineiro Victor Bicalho, 28 anos, que conseguiu notas altas no exame de admissão e no teste de proficiência. Mas foi o fato de ser um bom nadador que garantiu uma vaga em Havard, uma das mais conceituadas universidades dos Estados Unidos. Lá ele estuda economia com um desconto de 90% anual, pagando somente um valor simbólico.

Se não há dinheiro sobrando, nem talento nos esportes, ainda tem mais uma maneira de estudar: via programas de incentivo. Exemplo disso é a Fundação Estudar, que há 20 anos colabora com a educação e formação de futuros líderes brasileiros, por meio da concessão de bolsas de estudos em programas nacionais e internacionais.

Thaís Junqueira, diretora-executiva da instituição, afirma que a procura pelo programa tem aumentado a cada ano. Segundo ela, a quantidade de inscritos cresceu 16% de 2010 para este ano. "No exterior, existe o incentivo à formação do jovem como um todo, que envolve esporte, atividades comunitárias e intensa vivência acadêmica. É essa oportunidade de se relacionar com gente talentosa do mundo inteiro que atrai os brasileiros", afirma.

A Fundação concede bolsa parcial, de 5% a 90%, para os jovens considerados empreendedores do futuro. Para ganharem o título, os estudantes passam por testes em diversas etapas, como dinâmica de grupo, entrevista individual e análise de ética. "Mas o que mais conta é a excelência acadêmica e profissional, então esse aluno tem que ter as melhores notas no colégio e universidade", diz. A Fundação escolhe, em média, 35 pessoas anualmente.

O curitibano Níkolas Francisco Iubel, 22 anos, foi um dos alunos selecionados e ganhou uma bolsa parcial da Fundação em Stanford, nos Estados Unidos. Segundo ele, o processo de seleção foi bastante competitivo, mas no final valeu a pena. "Além de estudar em uma das faculdades mais conceituadas do mundo, ainda sou integrante da Fundação, que é muito mais do que um auxilio financeiro, eles são uma verdadeira rede de contatos", afirma o universitário do curso de Ciência da Matemática e Computacional.

Os primeiros anos de aula são os mais complicados, afirma Iubel. "Os cursos de Stanford já são bastante desafiadores para alunos nativos, e eu ainda tinha que enfrentar uma camada extra de dificuldade, a língua. E tudo isso longe da família", conta. Porém, depois de adaptado, o estudante passou a aproveitar a oportunidade.

"Estudar no exterior é uma experiência muito enriquecedora, porque nos permite conhecer pessoas, lugares e culturas. Em Stanford conheci pessoas oriundas de todos os lugares do planeta e ainda tive acesso a uma educação de primeiro mundo", diz. Atualmente, o estudante faz estágio na Standford da Alemanha e pretende ingressar em um mestrado logo depois que se formar, em junho de 2012.

Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

Foto: Getty Images

Fonte: http://www.sinpro-ba.org.br/conteudo.php?ID=1309

patrocínio expomundi

Qual é o melhor destino para se fazer Intercâmbio?

Yahoo! Respostas: Estudos no Exterior