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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Estudar no exterior, experiência ímpar

Sempre sonhei em estudar fora do Brasil, mas só consegui fazê-lo aos 26 anos...


Estudar fora do Brasil

Sempre sonhei em estudar fora do Brasil, mas só consegui fazê-lo aos 26 anos, idade limite para ser au-pair (modalidade de intercâmbio em que o jovem mora em casa de família, cuida das crianças enquanto os pais trabalham, e estuda o idioma local por 13 meses nos Estados Unidos). Foi experiência mágica, pois além de melhorar muito a minha fluência no idioma, convivi com uma família maravilhosa, conheci muitos lugares e pessoas interessantes, aprendi sobre a cultura norte-americana e também de cidadãos de várias partes do mundo. Fiz amizades sólidas e, assim, já visitei muitos outros países. Cresci muito e voltei uma professora bem melhor do que fui. E, desde então, incentivo meus alunos a fazer intercâmbios culturais.

Há opções para todos os gostos e bolsos. O ideal, antes de tomar qualquer decisão, é obter o máximo possível de informações, com antecedência. Indicações de conhecidos que já foram aonde pensamos ir podem ajudar bastante. Não acho que haja idade certa para intercâmbio cultural, depende muito da maturidade pessoal. E a duração dele também varia de acordo com as possibilidades de cada um. Opção muito difundida é a de que os pais enviem filhos entre 15 e 17 anos para ficar de seis meses a um ano no Exterior, frequentando escola local de Ensino Médio. Se for possível ir durante o 1º ou o 2º anos do Ensino Médio aqui é melhor, para não ‘cortar ao meio’ o 3º ano, que antecede o vestibular e, no geral, é ano de maior tensão.

Em termos de escolha da moradia, também depende muito de cada um, pois na casa de família tem-se maior contato e vivência da cultura local, mas é preciso se adaptar às regras e costumes do local. Essa é a melhor opção para estadas mais longas. Já na residência estudantil, o contato com outras culturas é maior, então é necessário que o intercambiário seja bem focado no seu objetivo para não formar grupo com outros brasileiros e praticar pouco o idioma local. Essa experiência é mais indicada para cursos de menor duração.

Geralmente, os jovens que participam de intercâmbios aprendem a tomar decisões com mais independência. É experiência ímpar de troca que, além de proporcionar aprendizagem, traz amadurecimento e realização pessoal. Seja para realizar um sonho ou para investir no seu futuro, não deixe de fazer intercâmbio se tiver a oportunidade. Vale muito a pena, sempre!



Cíntia Maria Falaschi é suporte pedagógico de língua inglesa do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva.


ARTIGO do Jornal Diário do Grande ABC

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Qual é o melhor destino para se fazer Intercâmbio?

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