sábado, 30 de abril de 2011

Dicas para fazer pós-graduação no exterior

Planejamento financeiro e pesquisa de cursos são fundamentais para fazer uma especialização fora do País


Realizar uma especialização no exterior é um projeto que exige, antes dos estudos, bastante pesquisa e recursos financeiros. O ideal é planejar a experiência com pelo menos um ano de antecedência, pois os processos de inscrição e seleção podem demorar meses. As universidades estrangeiras exigem exames de proficiência no idioma, cartas de recomendação, um texto pessoal e a descrição do projeto de pesquisa (exigido para cursos de mestrado de algumas universidades). Toda a documentação precisa ser redigida por um tradutor juramentado na língua do país da instituição.


Além das várias estapas burocráticas, os custos para fazer uma pós no exterior também assustam, embora existam várias oportunidades de bolsa para estudantes estrangeiros. Os interessados podem procurá-las sozinhos, entrando em contato diretamente com as universidades, ou procurar a assessoria de agências de intercâmbio educacional, como a STB e a Central de Intercâmbio, e órgãos oficiais como a Education USA e o British Council – instituições dos governos norte-americano e britânico, respectivamente.

Veja os principais passos para fazer uma pós no exterior:

1- Pesquise a universidade e o curso

O primeiro passo é escolher onde você quer estudar, o país, a instituição e o curso. Pesquise nos sites das universidades, mande e-mails pedindo mais informações sobre as formações e sobre as possibilidades de bolsa. Faça uma tabela com os prazos dos cursos interessantes, os documentos necessários e as bolsas.

Foto: Thinkstock
Estudar no exterior possibilita conhecer pessoas de vários países diferentes

Algumas universidades requerem um pequeno projeto de pesquisa, para quem for fazer mestrado. Neste momento, é importante introduzir o seu tema e mostrar a viabilidade da pesquisa. Mostre que você consegue fazer o que está se propondo. 

Envie o projeto para o departamento responsável e veja quem poderá ser seu orientador. Peça palpites e sugestões a ele, para mostrar interesse no departamento. Sempre procure as publicações do chefe do departamento e leia algumas. Provavelmente é ele que irá responder o seu e-mail depois que você enviar o projeto.

Nas agências de intercâmbio, este processo de pesquisa e contato com as universidades é feito pela empresa. “O estudante preenche uma ficha cadastral com o seu perfil acadêmico e financeiro. Nós fazemos uma pesquisa com as nossas universidades parceiras e devolvemos diversas opções de instituições, programas de bolsa e a lista de documentos necessários”, resume Fabiana Fernandes, diretora de produto da Central do Intercâmbio. Pelo trabalho de assessoria e pesquisa, a agência cobra US$ 200 (cerca de R$ 314).


Onde procurar cursos e universidades:

- Academic Ranking of World Universities - ranking de universidades

- The Good University Guides - guia de universidades

- Times Higher Education - ranking de universidades

- The Economist (guia de MBAs) - guia de MBAs

- Financial Times (ranking de MBAs) - guia de MBAs


2- Documentação

As universidades dos Estados Unidos exigem o Toefl, exame de proficiência em inglês. A taxa de inscrição para prestar a avaliação custa US$ 185 (cerca de R$ 290). No Reino Unido, é necessário prestar o Ielts – a inscrição custa R$ 440 e o exame é aplicado em 9 capitais (veja a lista).

Algumas universidades norte-americanas exigem exames de conhecimentos como o GMAT (Graduate Management Admission Test, exame para alunos de cursos da área de business), que custa US$ 250 (R$ 392) e é válido por cinco anos, e o GRE (teste de aptidão para pós-graduação para as demais áreas, que não o MBA), que custa US$ 190 (R$ 298) e também vale por cinco anos.

É preciso que um tradutor juramentado traduza todos os documentos solicitados. Os principais são: atestado de conclusão do curso ou diploma, histórico escolar, possíveis certificados acadêmicos, como iniciação científica e monitoria prestada na universidade.

Algumas instituições exigem que os documentos assinados (diploma e certificados) sejam reconhecidos por um cartório. Neste caso, o estudante precisa perguntar à universidade em qual cartório os assinantes têm firma reconhecida e realizar o processo.

Para algumas instituições pode ser necessário que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) valide os documentos acadêmicos. Neste caso, o estudante deve enviar (ou levar pessoalmente) os documentos a Brasília. É uma forma de o governo brasileiro dizer aos demais países que aquele documento é legítimo. O serviço é gratuito (leia mais no site do MRE).

Após o reconhecimento de firma e a validação do MRE é que os documentos devem ser traduzidos. A tradução juramentada é tabelada e custa R$ 36,90 a lauda (1 mil caracteres sem espaço) para documentos simples e R$ 51,20 a lauda para documentos mais complexos, como textos jurídicos. Muitas vezes o histórico escolar da graduação é considerado um documento complexo e sua tradução pode chegar a R$ 300.
"Em média, os alunos aplicam para cinco universidades americanas e gastam até R$ 3 mil só com o processo seletivo

Quem for se inscrever em mais de uma universidade, precisa de cópias dos documentos traduzidos. Neste caso, o tradutor cobrará 20% do valor da tradução do documento para cada cópia solicitada.

A maioria das universidades pede cartas de referências acadêmicas e profissionais. “Escolha um professor ou empregador que te conheça muito bem. Eles devem dar exemplos concretos dos seus feitos e habilidades”, indica Juliana Pasqual, orientadora do centro de orientação Education USA da Associação Alumni.

Se você tiver alguma publicação acadêmica, não hesite e envie junto com a sua aplicação.


3- Custos

Para fazer um curso no exterior é preciso ter uma reserva financeira para bancar os custos entrar na concorrência. Para os EUA, uma candidatura a uma vaga de pós-graduação custa em torno de R$ 800 – considerando uma avaliação do Toefl, R$ 400 gastos em tradução e a taxa média de US$ 100 (R$ 157) por inscrição.

“Em média, os alunos aplicam para cinco universidades e gastam até R$ 3 mil”, conta Juliana. A Education USA promove o programa Oportunidades Acadêmicas, do governo norte-americano, que banca os custos para estudantes de ótimo rendimento acadêmico e baixa renda.

Um curso de pós-graduação nos EUA ou MBA sem bolsa de estudos custa cerca de US$ 40 mil (R$ 62,8 mil) anuais, segundo estimativa da STB. Como a duração varia de um ano e meio a dois, o estudante terá que desembolsar pelo menos R$ 90 mil apenas com os estudos. Com alimentação e moradia, que variam bastante de uma cidade para a outra, estima-se um gasto de R$ 13 mil anuais.

“No Canadá os preços são mais acessíveis. O curso custa 12 mil dólares canadenses (R$ 19,9 mil) ao ano, e alimentação e hospedagem saem por 9 mil dólares canadenses (R$ 15 mil) anuais”, estima Bruno Seixas, gerente de educação superior da STB.
 
Um curso de pós-graduação nos EUA ou MBA sem bolsa de estudos custa US$ 40 mil (R$ 62,8 mil) por ano

Para Austrália e Inglaterra, a agência oferece parcerias com acomodação. Os custos anuais são de aproximadamente 25 mil dólares australianos (R$ 45 mil) e R$ 60 mil para a Inglaterra.

Algumas universidades oferecem programas de imersão no idioma local em parceria com as agências de intercâmbio. Nestes casos, o estudante viaja três meses antes para se ambientar com o idioma e a vida acadêmica.

Praticamente todas as instituições de ensino exigem o pagamento da anuidade (ou do semestre) do curso antes mesmo do aluno viajar. Por isso é preciso se planejar e ter uma reserva para arcar com os custos.


4- Bolsas

As bolsas de estudos, parciais e integrais, representam a melhor forma de acesso às universidades estrangeiras. Os estudantes podem procurar órgãos oficiais, como a Education USA e o British Council, consulados e as próprias universidades para se informar sobre os programas e as modalidades de auxílio financeiro concedidas a estrangeiros. Órgãos que promovem a educação de outros países prestam consultoria gratuita e ajudam os interessados a conseguir uma bolsa com seu perfil.

Há bolsas de estudo que pagam até a passagem dos estudantes, além de acomodação, anuidade do curso e custos com alimentação, livros e materiais didáticos. No entanto, o benefício é concedido a alunos com potencial acadêmico brilhante e baixa renda.

Para quem não tem um rendimento acadêmico excepcional, nem condições financeiras de arcar com as anuidades dos cursos as agências de turismo indicam o programa norte-americano Idea, que concede bolsas de pós-graduação de 50% a 100% a estudantes estrangeiros. “As mais de 100 universidades participantes não são as ‘tops’, as mais bem conceituadas, como Harvard e MIT, mas oferecem ao aluno a vivência de estudar e morar fora”, diz Fabiana Fernandes, da Central de Intercâmbio.

Em algumas universidades é possível trabalhar no campus, o que ajuda o estudante a se manter nos EUA. Para concorrer ao programa Idea, a agência cobra US$ 2.319 (R$ 3.640) pelo processo de análise acadêmica. Caso o estudante não seja aprovado, o dinheiro é devolvido – exceto US$ 200 gastos com a inscrição e a tradução dos documentos.


Confira os sites de instituições que concedem ou ajudam brasileiros a conseguir bolsas de estudo:

- Fundação Estudar

- Instituto Ling – MBA

- Fundación Carolina

- Comissão Fulbright

- British Council

- Education USA

- Fundação Lemann

- Universia


Quem leva:

- Central de Intercâmbio
www.ci.com.br
(11) 3677-3600

- STB
www.stb.com.br
(11) 3038-1555
 
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/dicas+para+fazer+posgraduacao+no+exterior/n1300119758629.html

Uniban promove Escola de Altos Estudos sobre ensino de matemática

Entre os dias 4 e 13 de maio, o Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), promove o curso monográfico da Escola de Altos Estudos Iniciação à Teoria Antropológica do Didático, ministrado pelo professor Yves Chevallard. O curso possui o objetivo de promover o intercâmbio acadêmico-internacional na área de ensino de ciências e matemática.
O foco é a formação de professores e pesquisadores qualificados no país e, com isso, o fomento à produção acadêmica e a formação de recursos humanos pós-graduados na área.

Yves Chevallard
O trabalho mais conhecido do professor Yves Chevallard é A Transposição Didática. A obra deu origem à chamada Teoria Antropológica do Didático (TAD), que oferece uma ferramenta para modelar e analisar uma diversidade de atividades humanas relacionadas com a matemática.

Nesse fundamento, o professor Yves Chevallard desenvolve uma abordagem totalmente nova para a formação de professores, com foco nas necessidades e problemas da profissão, operacionalizada no que ele denomina "clínica para formação", que constitui, cumulativamente, os "arquivos de formação".

Acesse o site do Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática (SIEMAT) para mais informações.

EAE
A Escola de Altos Estudos (EAE) consiste em atividade de cooperação acadêmica-internacional na forma de cursos de curta duração. Parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a EAE se desenvolve com recursos da Capes, que destina até R$ 150 mil para cada curso. O montante é empregado em passagens aéreas, hospedagem e apoio operacional. Todos os cursos são documentados e passam a integrar o acervo da agência.

Os cursos ministrados pelos especialistas estrangeiros têm curta duração e somam créditos para o programa de pós-graduação dos participantes. A Capes incentiva a formação de consórcios entre universidades para ampliar o acesso aos eventos. Quando possível participar via internet ou teleconferência, o curso também deve contabilizar créditos.

Saiba mais sobre a EAE.

(Assessoria de Imprensa da Capes com informações da assessoria de comunicação da Uniban)
 
Fonte: http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&view=article&id=21869:uniban-promove-escola-de-altos-estudos-sobre-ensino-de-matematica&catid=31:cursos&Itemid=67

Intercâmbio internacional revela a importância de programas sociais para a juventude

Mais interesse pelos estudos e integração com a família e a comunidade são alguns dos resultados de projetos destinados a jovens pobres de todo o País

Fazer a primeira viagem internacional e representar a comunidade brasileira nos Estados Unidos foram experiências inesquecíveis para Joele Balbino, de 18 anos. Moradora de Sobral, no Ceará, a estudante embarcou para Washington no início deste ano, juntamente com mais 35 alunos da rede pública de ensino. Eles foram selecionados, em 2010, para a nona edição do Programa Jovens Embaixadores. Na época, Joele era uma das beneficiárias do Projovem Adolescente, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

“Como adolescente, sei que ainda tenho muito que aprender, pois preciso fazer as escolhas certas para alcançar meus objetivos. Foi aí que o Projovem Adolescente entrou na minha vida e me ensinou que um adolescente pode fazer a diferença na sua comunidade, melhorando a sua qualidade de vida”, afirma Joele. Para a jovem embaixadora, a participação no programa rendeu experiências que ela levará por toda a vida: o olhar mais crítico sobre os problemas sociais, a consciência de que cada um pode e deve interferir na construção de melhorias para a comunidade e a certeza de que sonhos se realizam.

Projovem – Destinado ao público de 15 a 17 anos, o Projovem Adolescente é um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. O objetivo é valorizar a convivência familiar e comunitária, possibilitar o retorno ou a permanência dos adolescentes à escola. Isso se dá por meio de atividades socioeducativas nas áreas de música, dança, teatro e informática, capazes de estimular a convivência social, a participação cidadã e a formação geral para o mundo do trabalho.

A experiência no Projovem e no Jovens Embaixadores incentivou Joele para a vida. Neste ano, ela foi aprovada no curso de Administração de Empresas da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). A jovem, que agora cursa o primeiro semestre da faculdade, conta o que fez nos EUA: “Tínhamos oficinas sobre a economia e a política dos Estados Unidos e fazíamos comparações entre o Brasil e os Estados Unidos”.

Na avaliação de Paulo Aquino, da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS, as atividades do Projovem Adolescente, realizadas no contraturno escolar, não reproduzem a sala de aula. Segundo ele, a experiência melhora a integração com a família e assegura a permanência na escola. “O Projovem desperta o espírito protagonista dos jovens como sujeitos de direitos, promovendo a integração com a comunidade e apresentando caminhos para concretizarem sonhos e aspirações profissionais ou vocacionais, seja na universidade ou nas escolas técnicas.”

Marlon Damasceno, de 17 anos, é aluno do terceiro ano do ensino fundamental e mora no município cearense de Cariré. Um dos cursos que pretende fazer na faculdade é o de biologia. Marlon também revela a importância do Projovem Adolescente em sua vida: “Para mim, é gratificante. A gente aprende muita coisa, a debater vários assuntos. A cada dia, há um tema para discutir no Projovem”, afirma. Ele já participou de conversas sobre meio ambiente, drogas e sexualidade, entre outros assuntos. “Os professores são ótimos, capacitados, ensinam a gente a se comunicar. Aprendi a me expressar e a falar”, comemora.

Jovens Embaixadores – Em parceria com o setor público e o privado do Brasil e dos Estados Unidos, o Programa Jovens Embaixadores é uma iniciativa de responsabilidade social da embaixada daquele país. A cada ano, a missão diplomática americana seleciona jovens de 15 a 18 anos. O intercâmbio beneficia, com uma viage m de três semanas, alunos brasileiros da rede pública com excelente desempenho escolar, que falem inglês, pertençam à camada socioeconômica menos favorecida e prestem serviço voluntário, entre outras características.

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Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=69810

EF promove Booking Day este sábado

A EF Cursos no Exterior promove no dia 30 de abril (sábado), o Booking Day. 

O encontro, que acontecerá em todas as lojas e representantes da EF no Brasil, das 10h às 14h, é uma oportunidade para aqueles que participaram da I Feira Virtual de Intercâmbio, em março e abril deste ano, aproveitarem o último dia de ofertas e promoções que foram oferecidas no evento.

A I Feira Virtual de Intercâmbio do país, realizada pela EF, recebeu cerca de 50 mil visitantes de todo o Brasil.

Booking Day, em 30/04/2011, das 10h às 14h, nas Lojas ou representantes da EF nas cidades.

Endereços podem ser consultados aqui: http://www.ef.com.br/contact/ - Site: http://www.ef.com.br
 

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=156258

TOP ESPAÑA concederá 142 bolsas estudos para 34 universidades brasileiras







O PROGRAMA

O Programa TOP ESPAÑA Santander Universidades oferece bolsas de estudos na Universidad de Salamanca para aprimorar a formação acadêmica de alunos e professores. A iniciativa de Mobilidade Internalcional promove o intercâmbio cultural, além de contribuir com a capacitação de universitários e docentes para o mercado de trabalho.

Em sua segunda edição, o TOP ESPAÑA concederá 142 bolsas para 34 universidades brasileiras. Os contemplados terão a oportunidade de realizar curso de cultura e língua espanhola com a duração de três semanas. 

UNIVERSIDADES PARTICIPANTES
Confira as Universidades participantes do Programa TOP ESPAÑA Santander Universidades

Lista das universidades participantes 

COMO PARTICIPAR

Se você estuda em uma das Universidades listadas acima, preencha o formulário eletrônico e entregue seus documentos necessários na sua universidade para formalizar sua inscrição.

ATENÇÃO: Os critérios utilizados para seleção dos alunos são definidos por cada universidade participante. Verifique no edital disponibilizado por sua universidade quais são os pré-requisitos estabelecidos, condições e prazo de inscrição. 

INSCREVA-SE!
 
Fonte: http://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas/topEspana.aspx

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