sábado, 9 de abril de 2011

Dicas para planejar um mochilão




Planejar uma viagem, mesmo contando com a ajuda de uma agência de turismo, não é uma tarefa muito simples. Quando o objetivo é viajar sem gastar quase nada, as coisas podem complicar ainda mais.

Quem opta por fazer um mochilão geralmente tem uma ideia bem clara em mente: gastar menos para viajar mais. Quanto menor o orçamento diário, mais dias, mais lugares, mais atrações. Além de conhecer mais locais, os mochileiros também têm a vantagem de estar muito mais perto dos moradores locais e de outros viajantes. Uma experiência inesquecível e impagável!



O Trem da Morte em Quijarro, uma das opções mais baratas para chegar ao Peru



Planejar os detalhes de um mochilão, que geralmente dispensa agências para cortar gastos, pode ser um pouco mais trabalhoso. Confira algumas dicas de como planejar o seu e aproveitar a viagem com mais tranquilidade.


Comece do começo

Depois de bater aquela vontade de sumir pelo mundo uns tempos, a primeira grande decisão é: para onde ir?O gosto pessoal impera, claro, mas é necessário considerar alguns outros detalhes.

Escolha uma região e liste os locais que você gostaria de visitar. Nos mochilões, o ideal é escolher cidades e lugares próximos. Você pode, por exemplo, visitar várias cidades nos Estados Unidos ou as capitais de alguns países do leste da Europa.


A praia Big Sur, na Califórnia, um dos estados mais visitados dos Estados Unidos


Depois de escolher as cidades, pesquise e reúna informações sobre cada uma delas. Busque descobrir quais são os pontos turísticos, valores de câmbio, idioma (um guia de idiomas pode ajudar bastante se você não fala a língua oficial do seu destino), como é o clima na região na época em que você vai viajar, contatos úteis (como embaixadas, telefones em caso de emergências, informações turísticas), documentos necessários para visitar o local (visto, passaporte, carteira de identidade), se seu destino exige alguma vacina e outras informações que você julgar necessárias.

Não ignore dicas de quem já viajou. Se os mochileiros mais experimentes e sites relacionados dizem que é uma péssima ideia ir para a Rússia no inverno, é porque é uma péssima ideia ir para a Rússia no inverno. Alguns destinos ficam inviáveis em algumas épocas do ano, não insista.


A cidade de Praga: os países do leste europeu são destinos baratos na Europa


Determine o tempo que você tem disponível para fazer a viagem e quanto dinheiro pretende gastar. Considere que você vai passar alguns dias em deslocamento, dentro de aviões, ônibus ou trens, então nem todo tempo da viagem é útil. Se possível, deixe alguns dias livres, para o caso de imprevistos e atrasos. Se tudo funcionar como um relógio, aproveite esses dias para conhecer locais acessíveis que não estavam nos planos.


As ruínas do Templo de Saturno, vestígios da Roma antiga


E nada de tentar visitar a Europa inteira em um mês. Algumas cidades são impossíveis de conhecer em dois ou três dias; você não veria metade das atrações de Roma neste período. Por isso, selecione os locais que você realmente quer ver, que sejam próximos e não esqueça de ser realista quanto ao tempo necessário para conhecê-los.

Atenção aos passeios que devem ser reservados com antecedência. Os mais concorridos, como os que levam a Machu Picchu, no Peru, costumam ter uma espera que pode chegar a semanas. Alguns exigem meses de antecedência. Se você deseja muito realizar algum deles, procure informações nos sites sobre como proceder.


Machu Picchu é um dos destinos mais populares entre os mochileiros brasileiros


Preparando a mochila

Procure escolher uma mochila resistente e verifique se ela não precisa de proteção complementar contra a chuva, por exemplo. Ter danos na mochila durante a viagem é um grande problema. O ideal é que a capacidade de sua mochila seja de 50 litros, medida padrão para este item. Ao comprá-la, verifique se as alças são confortáveis e se a barrigueira está na altura dos ossos dos quadris – isso ajuda a distribuir o peso e aliviar os ombros. As costas também devem ficar protegidas com um bom acolchoamento. Não meça gastos na hora de escolher; uma boa mochila garante uma viagem bem mais confortável.

Coloque nela tudo que não seja necessário em deslocamentos, como roupas, sacos de dormir, alguns produtos de higiene pessoal e calçados. Ela não deve carregar objetos de valor ou indispensáveis para você.


A Tailândia é ideal para quem procura destinos mais exóticos



Leve uma bolsa menor, onde ficarão os documentos, uma muda de roupa, guias, roteiros, câmeras e todos os outros itens que podem ser necessários durante os passeios. Sempre que possível, deixe a mochila nos hotéis e albergues e leve apenas a bolsa com você; é muito mais prático e cômodo.

Ao preparar as malas, muita atenção ao peso. Ele pode estragar a viagem. Leve o que for necessário, sem exageros, e reserve espaço para lembranças e produtos comprados durante a viagem.

Verifique também os limites de peso nos aeroportos por onde você vai passar, pois eles podem variar e o excesso de bagagem é uma despesa inútil. Vários itens são proibidos na bagagem, como objetos cortantes ou produtos inflamáveis, então confira sempre o que pode ser levado.


Para escolher as roupas

Procure saber como é o clima em seus destinos e escolha as roupas de acordo. Mas não deixe de levarcasacos mais pesados para locais quentes, pois o tempo pode surpreender. Peças básicas são mais fáceis de combinar e muito mais práticas. Leve também uma roupa mais elaborada, caso você deseje sair à noite.


A Ilha do Mel, no Paraná, é um lindo passeio e não custa muito


Se você vai para locais com trilhas, leve botas especiais. Para o frio, leve acessórios como luvas, gorros e cachecóis. Algumas roupas impermeáveis são ideais para regiões mais úmidas e chuvosas. Sapatos são exigidos em algumas baladas na Europa, por exemplo, mas um par é suficiente.


Como levar o dinheiro

Você pode leva certa quantidade em espécie, mas espalhe o dinheiro entre a mochila, bolsa e leve um pouco com você. Em caso de roubo, você não perde tudo.

Uma opção segura é o Visa Travel Money (VTM), especialmente se você vai para países com uma estrutura melhor. As desvantagens são depender do caixa eletrônico e a cobrança de uma taxa alta (cerca de US$ 2,00) para cada saque. A dica é sacar grandes quantias de uma vez e ir usando aos poucos.


O Grand Canyon é o destino ideal para quem gosta de paisagens de tirar o fôlego


Em casos de emergência, ter um cartão de crédito internacional com um bom limite pode salvar a pátria. Consulte as bandeiras aceitas nos países que você vai visitar e procure o gerente do seu banco para obter informações sobre como proceder com o cartão.


Dicas importantes

- Tenha sempre mapas dos locais que você visitar. A internet também ajuda muito, embora nem sempre seja boa ideia levar um computador pessoal, ele pode ser muito útil em locais com conexão. Leve em conta a estrutura dos locais que você vai visitar.

- Imprima as informações que encontrar nos sites e leve guias de viagem.

- Leve o seu roteiro impresso e um caderno para anotar gastos. Isso ajuda a controlar as despesas.

- Tenha uma lista de tudo que estiver levando, de documentos a peças de roupa. Isso evita que você perca algo ou compre itens desnecessários.

- Prefira sempre viajar com seu passaporte, mesmo se for mochilar pela América Latina, que só exige o documento de identidade. Ele é um dos documentos mais seguros e aceitos em todo lugar.

- Alguns países entregam documentos na entrada que devem se devolvidos ao sair. Muita atenção ao chegar, mantenha estes documentos em locais seguros.

- Faça cópias de seus documentos e mande essas cópias para seu email. Pode ser muito útil se você perder algum deles e precisar refazê-lo no exterior.

- Mantenha a cabeça aberta. Você estará constantemente em contato com pessoas diferentes, que cultivam costumes diferentes. Aprenda tudo que puder sobre a cultura do local que você vai visitar. Acima de tudo,respeite.

- Aproveite a viagem para ter experiências. Elas que vão dominar as suas memórias na volta. Procure shows, teatros, passeios, esportes radicais, rituais dos quais você possa participar. Vale tudo para se divertir e vivenciar da melhor forma o seu destino.

- Não deixe de levar um Kit de primeiros socorros (remédios básicos, band-aid, anticéptico, tesoura sem ponta, entre outros), Kit de higiene (escova de dentes, pasta de dentes, desodorante, sabonete, shampoos, papel higiênico, lenço umidecido, lâmina e creme de barbear, entre outros), filtro solar e repelente.



E você, tem alguma dica ou dúvida sobre mochilão? Deixe seu comentário!


Fonte: http://www.malapronta.com.br/blog/2011/04/08/dicas-para-planejar-um-mochilao/

INTERCÂMBIO CULTURAL

Pesqueira, neste final de semana, sedia o II Encontro Pernambucano de Escritores, evento cuja programação destaca presenças ilustres ligadas à literatura e às artes, no estado.
Acontecimentos dessa natureza têm grande importância para todos os participantes porque ensejam a troca de informações, um dos fatores que julgamos indispensáveis a toda sociedade que deseja crescer nos campos intelectual e cultural.

Pela sua abrangência e principalmente levando-se em conta as atividades que desenvolvem as pessoas que se farão presentes a tão marcante conclave, espera-se que o nosso município tire o máximo de proveito dessa oportunidade ímpar, para dar continuidade à luta em busca do prestígio que com incontestáveis méritos, ostentou tempos atrás, quando despontava como importante centro cultural na região.

Conforta-nos notar que depois de um sono que durou cerca de três décadas, surgem expectativas de que a nossa gente sonhou e despertou com o pensamento voltado para recuperar o tempo perdido e mostrar às novas gerações os reais motivos que em tempos idos, deram a Pesqueira, o cognome de Atenas do Sertão.

Os jornais dos anos 40, 50 e 60 testemunham a efervescência cultural vivenciada por quem integrou os movimentos que, pela sua magnitude, colocaram a nossa terra em lugar de destaque.

Que esses fatos, somados às iniciativas atuais, sirvam como uma injeção de ânimo e deem aos jovens, inspiração para enfrentar os desafios e obstáculos que porventura surjam, em defesa do nome de Pesqueira e assim, ela volte a brilhar no cenário estadual, regional e nacional, a exemplo do que já ocorreu numa época em que os meios de comunicação não eram tão favoráveis.

Do programa, constam lançamentos de livros por autores locais, de CD com poesia de cordel por convidados, além da parte musical, que servirá para divulgar os nossos artistas,aspecto que consideramos também de grande relevância.

O pesqueirense, modéstia à parte, já nasce ouvindo os acordes maviosos produzidos pelos ventos que sopram do alto da Serra do Ororubá. Essa musicalidade tão presente em nossa alma, precisa ser posta em prática, trabalhada e divulgada, pois só assim, os nossos cantores e instrumentistas sentir-se-ão prestigiados e encorajados para empreenderem vôos mais audaciosos a serviço da “arte das artes” – a música.

Com os mais sinceros votos de pleno e total êxito em tão importante empreendimento, apresentamos também os desejos de boas vindas aos que nos honram com suas presenças, ao mesmo tempo em que parabenizamos a todos pela feliz idéia.

Agência de intercâmbio é condenada por falha na prestação do serviço

Uma agência de intercâmbio foi condenada a pagar R$ 12 mil de indenização, a título de dano moral, por falha na prestação de serviço. A decisão é dos desembargadores da 9ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, que resolveram reformar a sentença da 20ª Vara Cível da capital.

O autor contratou a agência para lhe arranjar um trabalho no exterior através de um programa. Ao chegar em Washington, nos Estados Unidos, ele descobriu que não tinha emprego nenhum e, sem dinheiro para se manter lá, teve que voltar para o Brasil.

Na 1ª Instância, a empresa foi condenada a pagar R$ 7.270,70 por danos materiais e R$ 5 mil a título de danos morais. Ambas as partes recorreram e os desembargadores decidiram reformar a sentença somente para aumentar o valor da indenização por dano moral para R$ 12 mil.

Segundo o relator do processo, desembargador Rogério de Oliveira Souza, a agência de viagens, como fornecedora de serviços, responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de sua atividade.

“Considerando-se, pois, todo o sofrimento sentido pelo consumidor, que estava em um país estranho a ele, com parcos recursos financeiros disponíveis e sem a garantia, pelo fornecedor do serviço, de eventual recolocação em outra vaga de trabalho, obrigado, pelo menos temporariamente, a se desfazer dos sonhos de uma vida melhor, bem como a angústia e legítimo temor de ser preso ou deportado, sendo obrigado a retornar ao Brasil e amargar a frustração do fracasso, reputo razoável arbitrar a verba compensatória em R$ 12 mil em favor do autor”, ressaltou o desembargador.

Nº do processo: 0039178-41.2006.8.19.0001

Fonte: Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro

Fonte: http://www.aasp.org.br/aasp/noticias/visualizar_noticia.asp?id=32220&tipo=N

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Espaço de Intercâmbio Turístico e Cultural Escadaria oferece exposição em Belo Horizonte




No próximo domingo, 10/04, o Espaço de Intercâmbio Turísticos e Cultural Escadaria, que acontece na entrada principal da Prefeitura de Belo Horizonte (Avenida Afonso Pena, 1212), recebe uma mostra da cultura, culinária e do artesanato do Circuito Turístico Caminhos do Sul de Minas, do qual fazem parte os municípios mineiros de Conceição das Pedras, Cristina, Delfim Moreira, Itajubá, Marmelópolis, Pedralva, Piranguçu, Piranguinho, Santa Rita do Sapucaí, São José do Alegre e Wenceslau Braz. 

Entre as atrações está a exposição de licores, cachaça, quitutes, doces e artesanatos, e no palco haverá apresentação dos Bonecos Gigantes da Associação Oficina Roda Terra.

O local escolhido para a mostra integra a área da Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, que permite o acesso de cerca de 80 mil visitantes.

Informações: (31) 3277-9712.

Fonte:http://www.mercadoeeventos.com.br/script/FdgDestaqueTemplate.asp?pStrResolucao=&pStrLink=3,108,0,70941&IndSeguro=0

terça-feira, 5 de abril de 2011

Fuja do convencional com intercâmbios alternativos!


Fuja do convencional com intercâmbios alternativos. Veja alguns exemplos!
Bater uma bola no AC Milan, realizar trabalho voluntário ou encarar desafios em grandes empresas estão entre opções de viagens internacionais para aprendizagem profissional e pessoal

Thais Sabino, especial para o iG Jovem

Fazer intercâmbio é um diferencial e tanto na hora de ingressar no mercado de trabalho. Não é à toa que, entre 2002 e 2006, o número de estudantes a buscar vivência em outros países saltou de 16 mil para 21,3 mil, de acordo com a Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), importante orgão formado por nações ricas que realiza pesquisas sobre fortalecimento econômico. Em busca de um upgrade no currículo, milhares de jovens brasileiros escolhem, todo ano, programas de intercâmbio que oferecem curso da língua estrangeira, colégio ou faculdade em outros países.

Mas o que muita gente não sabe é que algumas instituições oferecemopções de intercâmbio bem longe das convencionais, como são as viagens para aprender inglês nos Estados Unidos ou na Austrália.

Imagine aliar o estudo a projetos sociais, trabalhos em multinacionais, conhecer países com uma cultura totalmente diferente da sua ou, ainda,jogar futebol em um dos clubes mais importantes da Europa. Sair do “arroz com feijão” pode ser uma boa ideia para sua carreira e uma experiência de vida inesquecível. Conheça algumas opções que o iG Jovem selecionou:

APRENDIZAGEM EM MULTINACIONAIS
A Aiesec é uma organização internacional que está presente em cem países e busca formar líderes através de programas de intercâmbio. De acordo com o diretor de comunicação da empresa no Brasil, Gabryel Ferrari, “a Aiesec desenvolve a liderança nos jovens, amplia a visão de mundo deles e faz com que eles pensem no impacto social que cada um pode ter”. A instituição oferece dois tipos de intercâmbio: o voluntário, em que o estudante participa de projetos sociais, e o profissional, em que o recém formado da faculdade trabalha em uma das grandes empresas conveniadas (HP, IBM Tata e Microsoft são algumas delas). O programa é indicado para os interessados na área de gestão.

Ricardo Dutra, de 25 anos, escolheu o intercâmbio profissional. Assim que ele se formou em Engenharia Ambiental no Brasil, decidiu ir para a Índia, em 2009. Ele trabalhou por um ano para o grupo Tata, formado por 98 empresas. “Eu aprendi muito e hoje o mercado reconhece uma experiência diferente como esta”, conta ele que, após voltar do intercâmbio, se tornou analista de RH da Tata no Brasil. Na Índia, ele diz que não enfrentou dificuldades e que conseguia se sustentar com o salário pago pela empresa. “Eu voltaria para lá”, diz Ricardo.


Ricardo Dutra trabalhou por um ano para o grupo Tata, na Índia

A estudante de Direito e Administração, Luisa Wallwitz, de 22 anos, participou de um programa educacional na Turquia. Ela foi em janeiro e voltou ao Brasil em março deste ano. “Escolhi a Turquia porque eu queria um país que eu tivesse um choque cultural”, conta. No programa, segundo a estudante, participaram 35 pessoas de nacionalidades diferentes. “Nós íamos às escolas para cada um mostrar a cultura do próprio país e fazer uma troca cultural”, explica. A viagem mudou a forma como Luisa enxerga as coisas. “É uma experiência que você não consegue ter de outra forma”, completa ela.
Segundo o diretor de comunicação da Aiesec, a inscrição para o programa de intercâmbio voluntário tem um custo variável de R$ 300 a R$ 800. Durante a viagem, o estudante tem direito a moradia e alguns projetos oferecem refeições. Já para o profissional, o intercambista paga de R$ 1.000 a R$ 2.000 para se inscrever. O salário que ele recebe da empresa, geralmente, é o suficiente para se sustentar, segundo Gabryel.


Luisa escolheu a Turquia para conhecer uma cultura diferente

TRABALHO SOCIAL EM PAÍSES AFRICANOS
Viver em um ambiente com valores de partilha, paz espiritual, onde cada um mostra o próprio dom e um modelo de renovação para a sociedade. Este é o lema do programa de intercâmbio Camphill. Nas comunidades Camphill, a vida cotidiana é compartilhada com crianças, jovens e adultos portadores de deficiência. O objetivo é promover o uso de modelos sociais e holística para melhorar a vida destas pessoas. Os professores e voluntários dão aulas de artes, música, jardinagem e alfabetização às crianças. Os moradores do Camphill também têm acesso a massagens e fisioterapia, aplicadas por profissionais. Atualmente, são mais de 100 unidades espalhadas por 20 países.



Paisagem do Camphill, na África do Sul

O estudante de cinema Luca Reigosa, de 20 anos, foi para o Camphill de Hermanus, na África do Sul, em 2009. “Eu escolhi o programa porque queria trabalhar com crianças especiais e viver em uma comunidade diferente do restante do mundo”, explica. Luca conta que sempre quis conhecer a África e precisava de um local onde a língua falada fosse o inglês. Ele passou um ano auxiliando professores e participou de vários projetos como teatro e circo. A vida cercada de crianças em uma fazenda, em total harmonia com a natureza e junto a voluntários de outros países proporcionou um “maravilhoso intercâmbio cultural e uma experiência única”, segundo ele. O estudante conta que o papel do voluntário é importante para renovar a energia do local. “Eu pretendo voltar lá para fazer trabalhos de curto prazo e conhecer outras unidades”, revelou ele, acrescentando que ainda pretende construir um Camphill no Brasil.


Luca em uma das atividades do Camphill

Para participar são exigidos inglês intermediário e carta de recomendação de um professor. O custo da passagem e despesas extras ao longo da viagem fica por conta do intercambista. O Camphill oferece moradia e as refeições. A escola dá preferência para pessoas que tenham conhecimento em artes ou música e a fazenda para quem gosta de gastronomia. No entanto, estes quesitos não são vistos como exigências.

TREINOS DE FUTEBOL NO MILAN
Além dos programas convencionais, a Intercâmbio & Cia oferece um pacote que agrada bastante os garotos interessados pela bola. Na parte da manhã, os estudantes têm aulas de inglês e à tarde treinam futebol. Mas, não é em qualquer campo de society na rua de trás... O esporte é praticado no Milan, clube que consagrou craques como Alexandre Pato e Ronaldinho Gaúcho. Segundo a gerente de atendimento, Veridiana Cruz, o projeto nasceu de uma parceria entre o clube e a escola Emerald. O AC Milan Soccer Camp dura de duas a quatro semanas, durante o mês de julho.

“Os estudantes têm três horas de inglês por dia, à tarde treinam futebol no Milan, ainda passeiam pela cidade de Dublin e vão a campeonatos de futebol” diz a gerente. “Os treinadores do A. C. Milan focam no desenvolvimento, instruindo os jogadores a alcançar a competência através da abordagem Milan”, completa Viridiana. O objetivo é motivar e treinar novos talentos, segundo a gerente.



Os intercambistas estudam inglês de dia e treinam à tarde no Milan

O estudante Luis Felipe Gozalo, de 17 anos, confessa que a oportunidade de treinar futebol foi o motivo que o fez optar pelo programa. “Eu podia ter escolhido outro, mas já que podia treinar futebol, foi a melhor opção”, conta. Ele passou 15 dias do mês de julho de 2009, em Dublin, na Irlanda. Os dias de Luis eram cheios. “Eu acordava, ia para o curso de inglês, almoçava e ia treinar futebol”, lembra. Pela noite, ele ainda saía com os amigos que conheceu no país. O jovem ficou na casa de uma família irlandesa, onde pôde ter contato direto com a cultura da Irlanda. “O que mais me marcou foram as amizades que fiz, foi uma experiência de vida”.

O programa é destinado a meninos entre 12 e 17 anos que tenham inglês intermediário. Para passar duas semanas no intercâmbio, o custo fica em torno de R$ 4.400. No valor estão incluídos a matrícula, acomodação, alimentação, traslados, kit de futebol Adidas, um passeio por final de semana, aulas de inglês e de futebol.


CULTURA E NEGÓCIOS DA CHINA
A China está fora da lista dos países mais procurados para intercâmbio, mas, um programa organizado pela Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico promete uma visão mais ampla do ambiente de negócios no país. Segundo a coordenadora de negócios no Brasil, Marina Schwartzman, “A China é hoje a segunda maior economia do mundo e já se tornou o principal parceiro comercial do Brasil”. O programa proporciona aos brasileiros um conhecimento sobre a língua, cultura e a realidade do país. Durante a viagem, os estudantes têm aulas de mandarim, política, economia, relações internacionais e ambiente de negócios na China, na Beijing Language and Culture Univertsity.


Grupo de intercambistas na China

A estagiária Ana Fredrich, de 20 anos, passou três semanas do mês de janeiro deste ano no programa. A escolha do país veio de um interesse da estudante pelos dados econômicos e sociais da China. “Vi uma oportunidade de vivenciar essa transformação que está acontecendo no mundo”, diz ela sobre o avanço dos países emergentes. O contato com as diferenças da sociedade chinesa tornaram a viagem “enriquecedora”, segundo ela. “Você passa a desconfiar das verdades universais e a questionar certos dogmas”, explica Ana. Apesar de ter feito o programa há pouco tempo, ela já tem planos de voltar para o país oriental.


Conhecimentos sobre a China fazem profissionais se destacarem

Para participar é necessário ter mais de 18 anos, estar na faculdade ou já ser graduado em qualquer área de conhecimento e ter inglês avançado, pois todas as aulas são ministradas em inglês. O custo é de R$ 7.950, que inclui a passagem aérea, curso de quatro semanas, hospedagem no campus da universidade, café da manhã, material didático, ingressos e traslados para todas as atividades culturais. “Quem tem um conhecimento sobre a China e uma base de Mandarim já possui vantagem em relação aos demais profissionais do mercado”, conclui a coordenadora.


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