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terça-feira, 27 de março de 2012

Intercambista pública livro sobre intercâmbio

RIO - Publicar um livro é um sonho para muitos jovens, e a estudante de administração Laura Tardin prova que o desejo não precisa ficar só na imaginação. Aos 20 anos, a carioca publica seu primeiro livro, “Estación Callao”, que conta sua experiência como estudante de intercâmbio em Buenos Aires, na Argentina.

Laura Tardin, de 20 anos, no museu MALBA, em Buenos Aires

- É uma mistura de diário com guia de viagem, tipo “Comer, rezar, amar”, sabe? - conta Laura, que demorou apenas dois meses para escrever o livro. - Já que eu vivi tudo aquilo, achei fácil passar para o papel.

Como escreve desde os 10 anos, Laura já tinha pensando diversas vezes em publicar suas criações, mas, só agora, teve disposição para encarar o mercado editorial.

- Todo dia, passava horas no computador buscando os contatos de editoras pequenas e médias. Então enviei o rascunho do livro para elas por e-mail e correio e três editoras o aceitaram. Analisei os contratos e escolhi a que me oferecia mais vantagens – diz Laura, que acabou optando por publicar sua obra pela editora Novo Século. - Não tive medo de arriscar. O máximo que poderia acontecer era a obra ser lida apenas pelos meus amigos – completa ela.

Foi em seus últimos dias em Buenos Aires, em janeiro de 2011, que Laura teve a ideia para o livro e começou a anotar os programas que tinha feito, os lugares que havia visitado e suas impressões sobre a aventura de morar por um mês num país desconhecido.

- Achei que poderia ser útil para outros jovens que têm vontade de fazer intercâmbio ou morar fora por um tempo. Eu falo um pouco sobre como era a escola, as pessoas que encontrei, as barreiras da língua e sobre os hábitos e costumes dos argentinos em comparação com o Brasil - descreve.

O capítulo favorito da estudante é aquele em que fala sobre a descoberta do tango. A dança, que começou a praticar na Argentina, se tornou uma das maiores paixões de sua vida.

- Já tinha interesse por essa dança, mas nunca tinha tentado. Bastou uma aula para eu me apaixonar e passar a dançar todo dia, numa academia próxima à escola.

"Estación Callao" (R$ 24,90; 170 páginas) tem noite de autógrafos nesta segunda-feira (26), às 19h, na Livraria Argumento, no Leblon. Laura estará disponível para bater um papo com quem quiser aparecer e também fará uma apresentação de tango para os convidados.

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Fonte: O Globo

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Estudante de medicina em projeto solidário no Quênia

Artur Ribas, 21 anos, está no Quênia há 18 dias e participa do Movimento Contra a Fome na África. Em entrevista exclusiva ao Portal D24AM, ele fala sobre o ambiente singular do país.







Manaus - Ajudar portadores do vírus HIV/Aids e combater a fome no Quênia, país da África Oriental, é o trabalho realizado pelo amazonense Artur Ribas, 21 anos, estudante do 9º período de medicina da Universidade Federal do Amazonas. Ele, que há 18 dias está morando em Mombasa, segunda maior cidade do Quênia, contou a equipe do Portal D24AM sobre as dificuldades e superações que têm vivenciado na realização de seu projeto.


O Movimento Contra a Fome na África, conforme denominado pelos voluntários, consiste na soma de forças da população mais pobre da cidade de Mombasa. Os 15 voluntários que trabalham na cooperativa estão na luta de reduzir e eliminar a pobreza, a exclusão social e a fome.


O projeto consiste em estabelecer planos de ação e parcerias com organizações sociais nacionais e internacionais. O estudante produz vídeos onde mostra a realidade do local, e os posta no site do movimento, além do Youtube e demais redes sociais.


Segundo Artur, os problemas que o país tem, são maiores do que ele pensava. "Em nível maior, temos a corrupção, e a exploração econômica européia. Em nível intermediário, temos o baixo nível socioeconômico da população em geral, o que termina por termos um alto índice de contaminação pelo HIV, fome e exclusão social", explicou.


O estudante ressaltou que o objetivo principal do projeto é unir as pessoas que sofrem pela mesma causa, de modo a aumentar as possibilidades de êxito. Os trabalhos realizados na cooperativa são de produção própria de alimentação, voltada a atender a demanda alimentar interna.


"Tivemos que pensar em algo que fortalecesse a organização social, gerasse renda, trabalhasse o senso crítico da população, eliminasse a fome e favorecesse a integração social, daí que surgiu a ideia da cooperativa", comentou Ribas.


Inicialmente, o projeto seria voltado para atender apenas a população dos bairros, porém, ao longo do tempo e com a integração social, a produção foi crescendo e a ideia de facilitar o acesso de outras comunidades carentes a alimentos saudáveis pode se concretizar.


O programa atende cerca de 50 mulheres, a maioria viúvas ou abandonadas pelo marido/família devido ao vírus HIV. "Sem trabalhar e, na maioria das vezes, com muitos filhos, a situação começa a ficar mais pesada. Elas ficam sem dinheiro pra manter os filhos na escola para despesas médicas e o mais grave: ficam sem dinheiro para comprar comida. A maioria das mortes dessas pessoas são causadas por desnutrição grave, elas literalmente morrem de fome e os mais afetados são as crianças com HIV", contou Ribas.


Para Artur, que até então só sabia da situação na teoria, a vontade de ajudar partiu a partir da primeira visita que o estudante fez na casa de uma família. "Depois que comecei a ver o sofrimento delas de perto, decidi que não podia ver tudo aquilo sem fazer nada e então resolvi pedir ajuda dos brasileiros".
Cooperativa de Produção de Alimentos


De acordo com Artur, trabalharão a princípio 50 mulheres dos bairros de Mtwapa e de Shuanzu (2 bairros pobres de Mombasa), atendidas pelo Community Light Programme, portadoras do vírus HIV que estão em situação de miséria, fome e exclusão social. Além disso, mais 15 membros voluntários do programa também estarão envolvidos na cooperativa.


A idéia da cooperativa é fazer com que existam dois espaços, um e pedagógico onde as cooperadas teriam aulas sobre produção, comercio e gestão, para que as mulheres saibam identificar mercados e facilite a comercialização de suas produções.


No outro, chamado de "espaço comunitário", elas terão a oportunidade de botar em prática o que estão aprendendo em um lugar chamado "espaço pedagógico", porém, em maior escala.
"Estamos pensando em uma grande produção de modo que possamos competir com os europeus, que são os que dominam a produção de alimentos aqui", explicou Ribas.


O terreno onde é plantado os alimentos pertence a comunidade, e para a ampliação dos mesmos, dependerá do andamento das doações. Já o local do espaço pedagógico está sendo negociado através de um acordo com o proprietário de um terreno próximo a sede do programa.


O estudante de medicina de Manaus Artur Ribas foi para o Quênia para trabalhar no programa chamado Community Light Programme, que tem como objetivo a reabilitação, física, mental e social de pessoas com Hiv/Aids, através da organização AIESEC, reconhecida como a maior organização de jovens pela Unesco, que proporciona intercâmbio entre universidades e Ongs.


"Quando o coordenador do projeto, Edward Pondah começou a me explicar a situação dos quenianos, eu não acredite. Mas quando vi de perto, achei realmente tocante", disse.

Sendo o único brasileiro trabalhando no programa, Artur resolveu pedir ajuda de demais brasileiros, e começou a produzir vídeos que podem ser encontrados no site mcfa.webnode.com.


O Projeto


O projeto da cooperativa foi estimado em R$ 120 mil reais e Artur, já conseguiu através de doações de amazonenses R$ 5 mil. 

Quem deseja doar, basta acessar o site www.vakinha.com.br/VaquinhaP.aspx?e=121202

Ou depositar a doação na conta:

Banco do Bradesco
Agência: 3726-5
Conta Corrente: 0115180-0



Veja também a reportagem divulgada pelo site Videolog.tv


Brasileiro fazendo intercâmbio na África tentando mudar a realidade local! por RonanHoffman no Videolog.tv.




Matéria retirada dos sites:
Estudante de medicina da UFAM participa de projeto solidário no Quênia
Brasileiro fazendo intercâmbio na África tentando mudar a realidade local!



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