terça-feira, 22 de março de 2011

Adiar a entrada na faculdade para fazer intercâmbio impacta na carreira

SÃO PAULO – Fazer a escolha profissional certa pode tirar o sono de qualquer jovem em início de carreira. E, quando ele sequer entrou na faculdade ou ainda não decidiu o profissional que quer ser, o cenário fica mais difícil. Tanto é que muitos preferem adiar algumas decisões para fazer um intercâmbio. Sair do colégio e colocar a mochila nas costas, contudo, envolve muitas questões de planejamento.

Ainda que não tenham iniciado propriamente a carreira, muitos jovens esquecem que as decisões que adotam assim que saem do colégio, de alguma forma, impactam na sua vida profissional. Adiar por um ano ou mais a entrada na faculdade para fazer um intercâmbio também.

Por isso, antes de optar por ficar e estudar ou viajar em um intercâmbio, o estudante deve levar em conta as possíveis vantagens e desvantagens que cada decisão pode gerar. “E isso vai depender muito de como ele vai direcionar a carreira", afirma a gerente de Relacionamento do Grupo Foco, Adriana Cavalcante.

Para a especialista, se o jovem já sabe o caminho que quer seguir profissionalmente, as chances de ele errar adiando a entrada na faculdade ou viajando serão menores. “Nesse cenário, a escolha de ele ir antes da faculdade ou mesmo depois interfere pouco na carreira”, avalia Adriana. Contudo, entre os indecisos, decidir por um ou outro caminho faz a diferença.

Priorizar a continuidade dos estudos e privilegiar uma boa formação, na avaliação da gerente de treinamento do Nube, Carmen Alonso, dá algumas garantias ao jovem. “Adiar a entrada na faculdade por um semestre para fazer intercâmbio até vale a pena. Mas quanto menor o tempo desse adiamento, melhor”, avalia. A opinião da especialista tem uma razão. “Existe o perigo desse jovem, por falta de maturidade, utilizar esse intercâmbio como turismo. E isso não agrega profissionalmente”, alerta.

Maturidade
Se o jovem sai do colégio sem saber o que quer ainda, fazer uma viagem para estudar uma língua já torna o intercâmbio proveitoso profissionalmente e faz diferença no currículo. Se ele tem dúvidas sobre os passos que tem de seguir, o ideal seria aproveitar a viagem para fazer um curso profissionalizante em alguma das áreas que tem interesse. Além de ajudá-lo a decidir, o curso pode já dar um diferencial para a carreira.

“O importante é que essa viagem tem de se tornar uma experiência de reflexão desse jovem”, avalia Adriana. E tornar o intercâmbio proveitoso para a carreira agora ou depois da faculdade, para as especialistas, é uma questão de maturidade. “Se, depois dessa viagem, o jovem conseguir desenvolver seus conhecimentos, suas habilidades e atitudes, ótimo”, ressalta Carmen. “Os bons resultados dessa viagem para a carreira dependerão de como o jovem encarará essa experiência”, completa.

A especialista acredita que aqueles que já sabem a profissão que querem seguir devem prosseguir os estudos, mas não devem descartar o intercâmbio - que podem fazer no meio da faculdade ou mesmo depois. “O intercâmbio ainda é um diferencial na carreira. O maior ganho é a fluência na língua”, afirma.

Para além dos ganhos técnicos, um intercâmbio bem feito e focado em alguma formação também ajuda os jovens a desenvolverem facilidade de administrar seu próprio tempo e dinheiro.

Opções
No fim das contas, as especialistas concordam que um intercâmbio ainda é um diferencial no mercado de trabalho. E quem decidiu fazê-lo antes, durante ou depois da graduação encontrará várias opções de roteiros focados em formação que podem dar um “up” no início da carreira.

“Em um intercâmbio, basicamente, os estudantes têm três opções: viagem focada em idioma, em cursos profissionalizantes e graduação”, afirma a gerente de cursos da CI (Central de Intercâmbio), Luiza Vianna. Segundo Luiza, o curso de idiomas é o mais procurado até mesmo pela sua abrangência. “Para quem saiu do colégio, esses cursos são bons para quem está sem saber o que fazer”, afirma.

Do total de clientes da CI, 67% embarcam em idade universitária, de 17 a 26 anos de idade. Desse percentual, 69% fazem intercâmbio para estudar línguas, 7% para trabalhar durante as férias e 6% viajam para programas de “au pair”.

Os cursos profissionalizantes, embora não muito procurados, ajudam ainda mais os jovens no início de carreira que já sabem que área querem seguir. Esses cursos geralmente são voltados para as áreas de moda, cinema, hotelaria, negócios internacionais, marketing e culinária.

Paraná e Québec fortalecem intercâmbio tecnológico

O intercâmbio entre o Paraná e a província do Québec, Canadá, será fortalecido, com a possibilidade da vinda de uma missão de técnicos do setor agrícola canadense ainda este ano. As possibilidades de apoio nesta área foram assuntos tratados, nesta segunda-feira (21), pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, com Louis Hamann e Raphaëlle Beauregard, representantes do governo daquela província.

Segundo Ortigara, o Paraná quer apoio tecnológico para desenvolver a agroecologia, a pecuária leiteira e o cultivo florestal no Noroeste do Paraná. As áreas técnicas da Secretaria da Agricultura e da província de Québec vão detalhar as propostas para concretizar o mais rápido possível apoio tecnológico e, possivelmente, financeiro. A cooperação tem por objetivo gerar resultados concretos para ambas as partes, enfatizando projetos de caráter estrutural.

PROJETOS – O cultivo florestal pode fazer parte do projeto de integração lavoura, pecuária e floresta, no Noroeste do Estado, região onde o governo pretende desenvolver grande complexo industrial madeireiro para produção de celulose. “Temos clima e solo favoráveis e a necessidade de modificar o tipo de cultivo que se faz no Noroeste, que tem um solo arenoso”, observou o secretário.

Segundo ele, atualmente se pratica pecuária extensiva com baixo e médio desempenho. Para reverter esse cenário existe a disposição do Governo do Paraná de incentivar uma grande planta industrial, aberta a investimentos externos.

Ortigara lembrou que a intenção do governo do Paraná com investimento desse porte é incentivar o cultivo florestal também em pequenas propriedades rurais como forma de poupança futura. Essa iniciativa – destacou – vai ao encontro do engajamento do Brasil nas iniciativas de redução de carbono na atmosfera.

O desenvolvimento da agroecologia é outro setor que interessa tanto ao Canadá quanto ao Paraná. Segundo Ortigara, a agroecologia está se desenvolvendo com rapidez e esse processo tende a se intensificar a médio prazo, para reduzir os impactos dos agroquímicos no setor agrícola.

O projeto na área de agroecologia pode ser ampliado com a parceria com Itaipu Binacional, que já apoia cultivos agroecológicos nos municípios que margeiam o lago de Itaipu. O interesse da empresa é envolver os jovens do meio rural, valorizar os produtores e criar mais mercados exclusivos para produtos orgânicos.

Outro setor que pode receber investimentos por parte da província canadense é a pecuária leiteira. Ortigara lembrou que houve cooperação muito forte entre a Universidade Mc Gill, no Canadá, e a Universidade Federal do Paraná, desde 1987 que ajudou a desenvolver a produção de leite com qualidade no Estado. O objetivo agora é qualificar o produtor rural e complementar essa qualificação até a cadeia produtiva do setor de laticínios, para a produção com maior valor agregado.

Segundo Ortigara, esse projeto pode ser executado tanto no Sudoeste do Paraná, área onde já existe a bacia leiteira originada na produção de pequenas propriedades rurais ou na região Noroeste do Estado, onde o governo estadual pretende incentivar alternativas de diversificação da produção.

COOPERAÇÃO – A cooperação entre a província do Québec e o Paraná foi intensificada em 2004, por orientação do ministro do Itamaraty Sérgio Couri, representante do então ministro de Relações Exteriores no Paraná. Desde então o Paraná tem recebido sucessivas visitas de missões canadenses interessadas em estreitar as relações em diversas áreas, em especial a agricultura.

Para Ortigara, o Brasil se tornou um ambiente ideal para negócios devido à estabilidade política e financeira, e o Paraná está aberto a receber investimentos tanto pela instalação de indústrias como financiamentos para apoiar inovações tecnológicas.

Participaram do encontro o diretor da Itaipu Binacional, João Carlos Passini, os diretores do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA), João Carlos Zandoná e Márcio Miranda, e os engenheiros agrônomos da Secretaria da Agricultura Carlos Alberto Salvador e Filipe Braga Farhat.

Fonte: http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=62683&tit=Parana-e-Quebec-fortalecem-intercambio-tecnologico&ordem=100000

Pará e Indonésia querem intercâmbio

O Pará pode fechar um importante intercâmbio ambiental com a Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, envolvendo as áreas florestal, de controle, monitoramento e capacitação técnica em gestão ambiental.

O primeiro passo nesse sentido aconteceu na última quinta-feira, durante visita de uma comitiva de 34 representantes daquele país ao Parque Estadual do Utinga.

A comitiva foi recebida pela secretária de Meio Ambiente, Teresa Cativo. O grupo tinha à frente o governador da província de Kalimantan, Agustin Teras Narang; o embaixador da Indonésia no Brasil, Sudaryamo Hartosudarmo e o presidente da Câmara de Vereadores de Kapuas, Robert Linuh Gerunj.

Para a secretária, o momento foi de parceria. Teresa Cativo convidou o embaixador Hartosudarmo para participar do Fórum Mundial em que se discutirá pobreza e desenvolvimento sustentável. “As experiências da Indonésia com desenvolvimento local bem sucedidas deverão ser relatadas neste fórum”, assegurou.

Uma das integrantes da comitiva, a mestre em Ecologia Avi Mahaningtyaj, coordenadora da Partnership, ONG empenhada em combater os problemas ambientais em Jacarta, ficou deslumbrada com o que viu. “Nós não temos uma área tão bem preservada quanto esta. Estou impressionada com o comprometimento do governo com o meio ambiente”, disse.

Avi ressaltou ainda que o fato de o parque ser aberto ao público aproxima o homem da natureza. (Diário do Pará)
Fonte:http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-129517-PARA+E+INDONESIA+QUEREM+INTERCAMBIO.html

segunda-feira, 21 de março de 2011

Número de estudantes que fazem intercâmbio cresce no Brasil

Redação

O Brasil é o terceiro país que mais envia estudantes em programas de intercâmbio.

A projeção é que em 2011 este cenário cresça entre 20 e 25%, segundo dados da Associação de Agências e Operadoras de Intercâmbio, a Belta.

Só no ano passado, 170 mil brasileiros foram estudar no exterior. Os principais destinos são: Canadá, Estados Unidos, Austrália e também países da Europa.

A presidente da Associação das Agências de Intercâmbio, Maura Leão, comenta a variedade de opções: Clique aqui para ouvir

Quem quiser se informar mais sobre este assunto pode visitar a Feira de Intercâmbio ´ExpoBelta´, que acontece neste fim de semana, na capital paulista. O contato com as agências de intercâmbio não é o único objetivo do evento, explica Maura Leão, responsável pela feira: Clique aqui para ouvir

A ´ExpoBelta´ acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, das 14hrs da tarde até às 19hrs da noite, no sábado e domigo - e a entrada é gratuita.

Fonte: http://bandnewsfm.band.com.br/conteudo.asp?ID=448780

Visita francesa à Escola de Química e Intercâmbio na França

A Escola de Química receberá uma delegação francesa na quarta-feira, 23 de março. O grupo é composto pelas professoras Florence Malaise (Lille), Stephane Broncheier (Angers), Marie Lummerzheim (Toulouse) e Melise Bouroullec-Machado (El-Purpan).

A visita da comitiva é fruto da aprovação do projeto “Cooperação Franco- Brasileira de Gestão em Empreendedorismo na área Agroalimentar – ênfase em produtos de origem animal” do Programa Capes/Brafagri 2011/2012, vinculado a projetos de cooperação entre as universidades parceiras Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ – EQ).

O projeto promoverá intercâmbio com duração de 10 meses (a partir de setembro/2011) de seis alunos de graduação dos cursos de Engenharia de Alimentos e Engenharia de Bioprocessos da Escola de Química e o mesmo número de alunos da Fédération dês Ecoles Supérieures D´ingeénieurs em Agriculture(FESIA).

Os alunos selecionados receberão auxílio deslocamento, instalação, seguro saúde além de bolsas mensais de 110 euros. Os alunos brasileiros poderão escolher cursar disciplinas nas unidades da FESIA, sendo estas, Escola de Ingeniaria de Purpan (El-Purpan Toulouse); Institut Supérieur d´Agriculture de Lille (ISA Lille), Ecole Supérieure d´Agriculture d´Angers (ESA Angers) e Institut Supérieur d´Agriculture de Rhone-Alpes à Lyon (ISARA Lyon).

Para mais informações, clique aqui.

Fonte: http://www.ufrj.br/mostraNoticia.php?cod_noticia=11289

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Qual é o melhor destino para se fazer Intercâmbio?

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