O Brasil pretende investir na expansão da concessão de bolsas de intercâmbio para pós-graduação. Segundo o Ministério da Educação, atualmente, o País envia cerca de seis mil estudantes do ensino superior para estudar no exterior. A meta do governo é conceder mais de 75 mil bolsas de estudos no exterior para estudantes brasileiros até 2014.
A informação foi divulgada durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na terça-feira (26), pela presidenta Dilma Rousseff, que pediu apoio de empresários para que até o final de seu governo, o Brasil envie 100 mil estudantes ao exterior para formação de mão de obra mais qualificada.
“Vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, de forma parcial, ou de forma completa, cursos no exterior, nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas”, disse a presidenta para uma plateia formada em sua maior parte por empresários.
E acrescentou: “Queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014”.
A presidenta da República apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio que seu governo precisa enfrentar para que o crescimento da economia continue. Sem dar detalhes, afirmou que, nos próximos dias, o governo vai lançar um programa destinado a formação profissionalizante, o Pronatec.
Ao comentar o anúncio da presidenta Dilma, o ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que o plano de expansão de bolsas de intercâmbio deverá mirar o doutorado e a “graduação-sanduíche”, na qual o aluno estuda metade do curso no País e o restante em uma instituição estrangeira.
Segundo Haddad, atualmente, o Brasil envia para o exterior cerca de seis mil estudantes do ensino superior. A decisão da presidenta de ampliar esse número de bolsas foi a partir de um diagnóstico de custos feito pelo Ministério da Educação (MEC). Em reunião, o MEC sugeriu que o alvo das bolsas fosse no doutorado em áreas estratégicas como engenharia e física e na “graduação-sanduíche”.
“Na avaliação da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], a 'graduação-sanduíche' tem forte impacto no sistema educacional brasileiro porque não é só um indivíduo beneficiado, ele volta para a sua instituição antes da conclusão e os efeitos benéficos dessa forma de bolsa estão sendo muito apreciados pelo sistema”, disse Haddad.
Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=69741
A informação foi divulgada durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), na terça-feira (26), pela presidenta Dilma Rousseff, que pediu apoio de empresários para que até o final de seu governo, o Brasil envie 100 mil estudantes ao exterior para formação de mão de obra mais qualificada.
“Vamos recorrer a um mecanismo que vários países do mundo recorreram, que é enviar brasileiros e brasileiras para fazer, de forma parcial, ou de forma completa, cursos no exterior, nas áreas de ciências, sobretudo de ciências exatas”, disse a presidenta para uma plateia formada em sua maior parte por empresários.
E acrescentou: “Queria fazer um convite e um desafio aos senhores: eu acredito que o setor privado pode comparecer com uma ajuda aos estudantes brasileiros e ao Brasil, de forma que nos permita chegar a 100 mil bolsas em 2014”.
A presidenta da República apontou a deficiência em mão de obra qualificada como um desafio que seu governo precisa enfrentar para que o crescimento da economia continue. Sem dar detalhes, afirmou que, nos próximos dias, o governo vai lançar um programa destinado a formação profissionalizante, o Pronatec.
Ao comentar o anúncio da presidenta Dilma, o ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que o plano de expansão de bolsas de intercâmbio deverá mirar o doutorado e a “graduação-sanduíche”, na qual o aluno estuda metade do curso no País e o restante em uma instituição estrangeira.
Segundo Haddad, atualmente, o Brasil envia para o exterior cerca de seis mil estudantes do ensino superior. A decisão da presidenta de ampliar esse número de bolsas foi a partir de um diagnóstico de custos feito pelo Ministério da Educação (MEC). Em reunião, o MEC sugeriu que o alvo das bolsas fosse no doutorado em áreas estratégicas como engenharia e física e na “graduação-sanduíche”.
“Na avaliação da Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], a 'graduação-sanduíche' tem forte impacto no sistema educacional brasileiro porque não é só um indivíduo beneficiado, ele volta para a sua instituição antes da conclusão e os efeitos benéficos dessa forma de bolsa estão sendo muito apreciados pelo sistema”, disse Haddad.
Fonte: http://www.pantanalnews.com.br/contents.php?CID=69741