segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Intercâmbios aliam estudo e esportes

Estudar fora do Brasil não é desculpa para ficar sem praticar o esporte favorito. A maioria das agências de intercâmbio já orienta o melhor país para quem quer praticar do clássico futebol aos esportes mais radicais como surfe ou rafting.



Que tal unir o intercâmbio dos sonhos com o esporte do qual você não abre mão? Muitos estudantes brasileiros que dividem, no Brasil, a rotina entre estudos, trabalho e a prática de esportes em clubes ou mesmo na escola têm procurado fazer intercâmbio em países que favoreçam essa dinâmica.

O cearense Pedro Ivo Soares sempre foi apaixonado pelo surfe, já ganhou mais de 15 troféus em campeonatos nacionais e estaduais, mas não queria perder a chance de aprimorar o conhecimento em inglês tampouco a experiência de viver em outro país. Escolheu a Austrália para ter tudo isso e não deixar a prancha de lado.

Há um ano e meio na Austrália, o brasileiro estuda no Navitas English de Manly, cidade litorânea da Austrália e uma das mais famosas para a prática do surfe. Mas a rotina não é fácil. “Vou trabalhar cedo no setor de logística de uma empresa do ramo de alimentos, depois vou checar as ondas, se não dá pra surfar, vou para a academia treinar e fazer pilates”, conta. Os estudos ficam para a noite, das 16 às 21 horas.

“Ganho US$ 22 por hora e trabalho 20 horas por semana. Dá para viver bem, mas se a intenção é juntar grana tem que ralar em dobro, o custo de vida aqui é alto”, ressalta Pedro.


O Navitas English, onde o cearense estuda, está entre as maiores escolas de inglês da Austrália. Tem oito unidades espalhadas pelo país e, dependendo da escolha do aluno, ele pode ter experiências (seguras) de cuidar de golfinhos e até crocodilos. O trabalho servirá para custear o dia-a-dia e basta ser feito por 20 horas por semana.

Escolha certo
Quem não está a fim de lidar com a natureza tão de perto assim pode optar por outras experiências. As universidades e colégios norte-americanos são os mais indicados para quem quer praticar esportes como futebol, natação, vôlei, tênis e até esgrima.

A agência de intercâmbio Daquiprafora tem programa de bolsas esportivas que auxilia atletas interessados em estudar e treinar em universidades americanas com bolsa de estudos. No programa, as bolsas podem variar entre 30% e 100% cobrindo as despesas de anuidade, moradia, alimentação, treinamentos e material esportivo.

A especialista em high school (colegial) e programas para adolescentes da agência de intercâmbio STB, Neiara Serra, dá as dicas. Quem quer estudar e surfar tem entre as opções de países: Austrália, a Califórnia (EUA) e Havaí. Esportes radicais é na Nova Zelândia. “Lá, as escolas têm informações para raftings (descida de corredeiras com botes infláveis), bungee jump (saltar no vazio preso por corda no tornozelo)”, exemplifica Neiara.

Rugby é na Nova Zelândia. Agora, quem quer trabalhar em estações de esqui pode ir para o Canadá ou Suíça. “Mas é importante o aluno pesquisar para saber o melhor período para praticar esses esportes”, alerta Neiara. Vai que o frio de lascar impeça um surfe arretado.

Luar Maria Brandão
luar@opovo.com.br

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