O Brasil tem se tornado destino bastante procurado para intercâmbio por estudantes e profissionais de outros países, os quais, muitas vezes, aproveitam a experiência no exterior para trabalhar. Cada vez mais estrangeiros chegam ao Brasil para atuar no mercado de trabalho como bolsista ou como voluntário. Fortaleza não está de fora dessa tendência. O IFCE tem colaborado para a expansão da prática de intercâmbio em Fortaleza, por meio de programas realizados em parceria com diversas instituições de países como Canadá, Estados Unidos e Itália, cujos projetos nas áreas de relações internacionais da instituição começaram em 2004.
Nos últimos anos, o Brasil tem aumentado a oferta de oportunidades de trabalho a estrangeiros que estão em busca de novas experiências profissionais, sociais e culturais. Esse é o caso de Chris Cote, norte-americano graduado em Relações Internacionais e Desenvolvimento Econômico pela Tufts University em Boston. Ele está em Fortaleza desde o início de março para trabalhar como professor de inglês em cursos de conversação no IFCE, de modo a continuar o projeto iniciado por outro norte-americano em 2010. Chris participa de um programa da Comissão Fullbright, que faz parte do Departamento de Estado dos Estados Unidos e que é um dos parceiros do Instituto Federal do Ceará.
Outro alvo de investimento de instituições brasileiras que trazem pessoas do exterior para trabalhar em seus projetos é a área tecnológica. O estudante de Engenharia Mecânica Jonathan Pinchbeck chegou a Fortaleza em fevereiro para estagiar em uma empresa, onde uma das atividades do estagiário é o desenvolvimento de um pluviômetro, aparelho utilizado para monitorar chuvas. Jonathan é canadense e estuda no Niagara College, outro parceiro do IFCE. O Instituto Federal do Ceará, que foi o responsável pelo contato da empresa com a universidade, dá apoio ao estagiário por meio da infraestrutura tecnológica do campus.
De acordo com a professora Sarah Virginia Carvalho Ribeiro, coordenadora de Relações Internacionais do IFCE, a importância em favorecer a vinda de estudantes estrangeiros para a instituição está não somente em beneficiá-los com a troca de experiências culturais, como também em beneficiar a comunidade acadêmica do IFCE com o aprendizado de idiomas e transferência de conhecimentos. “Os intercâmbios abrangem os diversos níveis de ensino, desde o técnico integrado ao ensino médio até a pós-graduação”, diz Sarah Ribeiro. Ainda de acordo com ela, a rede federal tem investido bastante na internacionalização, inclusive com a criação do Fórum de Relações Internacionais da Rede de Educação Profissional e Tecnológica, em 2009, que trata dessas estratégias.
Imagem: Pró-reitor Gutenberg Filho (à esquerda) e professora Sarah Virgínia (de branco) ladeados pelos estrangeiros em intercâmbio no IFCE (foto: Francisco Costa)
Fonte: http://www.ifce.edu.br/noticias/1-noticias/412-estrangeiros-fazem-intercambio-no-instituto.html
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