terça-feira, 12 de abril de 2011

Dicas para a viagem de intercâmbio

Apesar da diferença de idades e estilos, algo em comum une as pessoas que querem fazer intercâmbio: aprender a falar bem inglês. “Você não precisa falar inglês como um inglês ou inglês como um americano, mas você precisa soar claro o suficiente para que um nativo possa te entender”, diz Daniel Martin, coordenador pedagógico.

Fernanda acha que só vai conseguir chegar nesse nível se fizer as malas. Ela tem 23 anos e vai interromper os estudos na faculdade por um ano para fazer um novo investimento, pessoal e profissional. Vai passar uma temporada nos Estados Unidos, estudando inglês, morando com uma família americana e cuidando dos dois filhos do casal.

Antes de embarcar, ela ainda precisa de uma permissão do Detran para dirigir fora do país e do visto, que só é emitido pelo consulado americano depois de uma entrevista. Fernanda não precisa levar o guarda-roupa todo. Quem vai viajar tem que ficar de olho no clima do país para onde está indo. Os casacos são um detalhe importante.

“Você chegando lá, você vai ter que comprar casacos adequados. Não vale a pena você ocupar lugar na sua bagagem com casacos pesados, nada disso, porque não vai segurar com um casaco daqui um inverno em Nova York, por exemplo”, diz Luiza Vianna, gerente da Agência de Intercâmbio.

Outra dica: optar por calçados confortáveis e ser bem criterioso para que a mala não vire um trambolho.


“O essencial é realmente levar pelo menos um par de tênis, um ou dois”, diz a gerente. E há outras recomendações: remédios só com as receitas. Evite levar muitos objetos de higiene pessoal como xampus e sabonetes. Eles pesam na mala e podem não ter o efeito desejado por causa do clima e da água de cada país.

Presentes



Não esqueça de levar uns presentinhos do Brasil e também alguma coisa que ajude a matar as saudades de quem ficou, como fotos. “Vou levar esta toalha do Brasil que eu pretendo pendurar no meu quarto.”

Cruzar a porta de embarque é um passo importante. Para que você não volte só com fotos bonitas e boas histórias para contar, é preciso pensar em cada detalhe bem antes de embarcar. A transição entre esses dois mundos requer planejamento. É preciso definir seu perfil e descobrir exatamente o que você quer fazer. “Não adianta a gente pegar uma pessoa que não quer saber de surf e mandar ela para a praia porque ela não vai se dar bem ali”, diz José Carlos Hauer, empresário.

Destinos


A maioria dos brasileiros busca no intercâmbio uma oportunidade de aprimorar o inglês. Os destinos mais comuns são Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Os preços ficaram mais acessíveis, apesar da variação cambial.

O valor de um curso de um mês, com hospedagem em casa de família, varia de acordo com o país e a cidade. Mas há um custo mínimo, que não inclui a passagem de avião. "R$ 4.000 você faz uma viagem, R$ 4.000 você passa um mês.”

Para economizar, evite as cidades maiores e capitais. Planeje tudo com pelo menos seis meses de antecedência para conseguir bons descontos. Faça exames médicos e odontológicos para não arcar com despesas desnecessárias. Deixe tudo organizado aqui para falar com a família via internet. Se você não tiver computador, use os das escolas. A maioria oferece acesso gratuito.

Com mais de 20 anos dedicados a ensinar inglês aos brasileiros em São Paulo, Martin diz que é necessário se preparar pelo menos um ano antes de tomar a decisão. “Não vale a pena você investir tempo e dinheiro quando seu inglês é muito básico”.

O advogado Fernando Camargo escolheu um país verde-amarelo e com um clima bem parecido com o do Brasil. Aperfeiçoou o inglês por três meses na Austrália. E para quem já tinha cruzado o oceano não custava nada dar uma volta ao mundo.

“Comecei pela Tailândia. Fui para o Camboja, Vietnã, Malásia, Cingapura e também para a Índia, Botsuana e Zâmbia”, diz Camargo. Essa aventura também tinha um objetivo muito claro. “Que ela mostre para o meu futuro empregador um certo grau de independência, uma pessoa que vai enfrentar desafio”, diz ele.

A jornalista Keli Rodrigues também resolveu se jogar no mundo. E arriscou. Juntou R$ 20 mil para sair da periferia de São Paulo e investir numa viagem a Londres. “É um sonho de adolescente. Só que meus pais nunca tiveram condições financeiras para fazer um curso de colegial no exterior”, diz ela.


Fonte: g1.globo.com
Repórter: Portal O Dia
Edição: Portal O Dia

Fonte: http://www.portalodia.com/blogs/america/dicas-para-a-viagem-de-intercambio-21433.html

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